CONCLUÍDA
O que você faria se, por um golpe do destino, você fosse presa mesmo sendo inocente?
Myoui Mina não se assustou tanto quando foi mandada ao julgamento, afinal sua família tinha a conta bancária transbordando dinheiro o suficiente para paga...
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— Eu já disse que você tem que se calar. — Mina repreendeu após longos minutos de discussão com sua irmã. — Depois do que você fez...
— E o que eu fiz? — Sana indagou irritada e Mina riu com escárnio.
— Não se faça de sonsa, garota. — Mina disse. — A minha conversa com você eu deixo para depois. Agora vou levar a mamãe.
— Você não vai, sua idiota!
— Minatozaki Sana, por que está falando assim com a sua irmã? — Sachiko indagou ao voltar já pronta para o local e a garota respirou fundo.
— Mãe, você não precisa ir com ela. Você está bem! — Sana disse.
— Não. Ela não está e você sabe disso. — Mina retrucou. — Qual é a droga do seu problema, Sana? Está esperando que o episódio se repita?
A garota então se calou, fitando o chão por segundos intermináveis.
— Não posso deixar que tire a mamãe de mim. — Ela disse finalmente em um tom baixo, todavia, desesperado. — Eu só tenho ela. O papai se foi...
— Só vou ao médico, querida. Não exagere. — Sachiko disse rindo.
— Não, mãe. Ela vai te internar. Ela quer te trancafiar num maldito sanatório. — O sorriso de Sachiko morreu ao ouvir a voz firme de sua filha. A mulher piscou confusa e se virou para Mina.
— Não. — Ela disse. — Nós só vamos ao médico, não é, querida? — Sachiko perguntou e Mina suspirou.
— Você não devia ter feito isso. — Mina disse irritada para Sana. — Mãe, escuta, você precisa ficar lá por um tempo.
— Não. — Sachiko disse sentindo a irritação a inundar. — Eu não preciso. — Falou magoada. — Não acredito que me apunhalaria pelas costas. — Ela disse, começando a negar com a cabeça freneticamente conforme seu corpo começava a tremular de raiva. — São eles. Sempre eles... Esses malditos demônios que querem me ver morta, filha. Eu não sou louca. Não sou... Você sabe, não sabe? — Ela indagou, fazendo Mina assentir.
— Você só precisa de ajuda, mãe, e está tudo bem isso. Todos nós precisamos em algum momento da vida. — Mina disse, sacando o celular de sua bolsa para chamar uma ambulância.
— O que está fazendo? — Sana indagou.
— Concertando novamente as merdas que você faz. — Replicou.
— Não sou louca. Não sou. — Sachiko repetiu negando ainda com a cabeça freneticamente. — Foi só ficar longe de mim que você se transformou em uma cobra, uma falsa que quer me destruir, acabar com a minha vida. — Sachiko disse irritada, elevando o tom de voz. — Você se aliou com eles para me matar. Sua perdida, infeliz...
Mina sabia que aquela não era a sua mãe, era só alguém tentando atingi-la, porém não conseguiria, afinal ela já estava acostumada. Assim que finalizou a ligação (apesar da tentativa de Sana para que ela desligasse) ela fitou novamente sua mãe.
