Capítulo quarenta e três

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Mina se via absolutamente anestesiada e rendida ao poder da risada genuína de Chaeyoung

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Mina se via absolutamente anestesiada e rendida ao poder da risada genuína de Chaeyoung. Ela definitivamente adorava aquele som e saber que ele havia sido causado graças a ela apenas a fazia se sentir ainda mais abençoada. Sua ficha ainda não havia caído de que estava solta, tanto ela como Chaeyoung.

— E então... — Ela começou. — Que tal deixarmos os bichinhos aí, afinal já os alimentamos muito... — Ela fez uma breve pausa para rir. — E irmos nós duas comer, hm?

— Parece uma boa ideia. — Chaeyoung replicou ao ouvir seu estômago roncar.

— Ótimo, porque estou faminta e você também deve estar. — Mina disse, estendendo a mão no ar apenas para sentir Chaeyoung entrelaçar seus dedos antes de começarem a caminhar.

— Você já resolveu algo com sua irmã? — Chaeyoung indagou e Mina deixou o ar se esvair de seus pulmões, negando.

— Não, e ainda precisava resolver algo para a minha mãe hoje, mas quando descobri que você podia ser solta quis resolver isso logo. — Chaeyoung assentiu.

— Obrigada por ter inteirado o dinheiro da minha fiança. — Chaeyoung pediu, fazendo Mina lhe fitar culpada. — Eu vou devolver o que completou, só preciso que espere eu arranjar algum trabalho. — A maior mordeu seu lábio inferior e abriu a porta de seu carro, vendo Chaeyoung dar a volta no veículo e entrar nele.

— Precisamos conversar sobre isso. — Mina disse assim que entrou no carro e fechou a porta, se virando para Chaeyoung. — Eu paguei sua fiança completa. — Disse de uma vez. Chaeyoung iria dizer algo, porém Mina foi mais rápida. — Younggi vai se casar e achei justo ela desfrutar com Tzu, sabe? Então falei para ela usar o dinheiro para isso.

— Certo. — Chaeyoung disse piscando um pouco embaraçada. — Eu devolveria a ela o dinheiro, então o que daria a ela eu te dou.

— Não quero de volta esse dinheiro. — Mina disse e Chaeyoung a fitou seriamente. — Por favor, não vamos nos tornar aquele casal clichê onde a rica e a pobre se desentendem porque uma quer ajudar e a outra não deixa. — Mina pediu, se inclinando para depositar um beijo nos lábios de Chaeyoung.

— É porque sou eu no papel da pobre. Não é tão simples quanto parece. — Chaeyoung disse e Mina riu baixinho, assentindo.

— Eu sei, mas, amor, eu te amo e você me ama. Você acabou de sair da cadeia e ainda não trabalha, não quero que fique pensando em me devolver um dinheiro que usei em meu benefício também.

— Em seu benefício? — Chaeyoung indagou e Mina assentiu.

— É claro. Eu não vou precisar ficar indo te visitar na prisão toda semana. Posso te ver sempre que der saudade. — Ela disse e Chaeyoung sorriu timidamente.

— Certo, é só ir no endereço onde eu estiver. — Chaeyoung deduziu e Mina mordeu o lábio inferior, fazendo Chaeyoung arquear uma sobrancelha por sua expressão. — O que foi?

— Uh, sobre isso de endereço... — Ela disse, adentrando uma mão nos próprios cabelos para os jogar para trás. — Eu gostaria que você ficasse comigo no meu apartamento. — Chaeyoung arregalou os olhos de repente.

— Minari...

— Calma! — Mina pediu rindo. — Não estou pedindo para pularmos um passo no nosso relacionamento, amor, não tenho pressa. — Esclareceu. — É só que... Younggi vai se casar em poucos meses e vai morar com a Tzu. Não sabemos quanto tempo você vai demorar para se estabilizar, então acho melhor que fique comigo e, olha, pode até dormir no quarto de hóspedes como prova de que estou falando sério. — Disse rindo. — Aí quando estiver em um trabalho fixo e estabilizada você aluga algo para você e me larga de novo. — Disse, fazendo um pequeno drama no final da frase, o que causou uma risada doce em Chaeyoung.

— Jura que não vou te atrapalhar? — Chaeyoung perguntou e Mina assentiu.

— Não fale bobagens, eu adoro ficar pertinho de você. — Ela disse, dando mais um selinho em Chaeyoung, que engoliu todo o seu orgulho antes de assentir.

— Então eu aceito. — Chaeyoung disse, vendo Mina socar o ar em uma comemoração silenciosa. — Boba. — Ela sussurrou, puxando Mina para um beijo manso, algo que obviamente a garota não protestou. — Mas viremos aqui outro dia para agradecer a ela e conversarmos um pouco. — Sussurrou sobre os lábios de Mina assim que terminaram de se beijar.

— Combinado. — A maior disse.

— Além do mais meus livros e minhas coisas de lá ela vai me trazer. — Chaeyoung falou e Mina assentiu.

— Ótimo, agora vamos comer e comprar algumas roupas para você. — O sorriso de Chaeyoung vacilou ligeiramente.

— Minari...

— Amor, você não tem roupas. — Chaeyoung sentiu seu rosto esquentar e afundou o mesmo na curva do pescoço de sua namorada.

— Esse dinheiro pelo menos eu posso devolver mais para a frente? — Pediu inalando o cheiro de Mina, que assentiu lentamente.

— Mas você sabe que não precisa, não é? — Ela disse e Chaeyoung assentiu, se ajustando no banco para voltar a fitá-la.

— Mas eu me sentiria melhor se pudesse. — Ela disse e Mina assentiu. — Começando por essa roupa que você me comprou. — Apontou para a própria roupa do corpo. — Quanto custou? — Mina entortou o rosto e negou com a cabeça.

— Essa não vai contar. Você já aceitou. — Mina rebateu.

— Quanto, Mina? — Chaeyoung requeriu firmemente e Mina mordiscou o lábio inferior.

— Quanto custaria em um lugar normal? — Mina perguntou e Chaeyoung riu.

— Você pagou uma fortuna, não foi? — Indagou e Mina assentiu cautelosamente.

— É macia e de tecido bom, ainda por cima o material de confecção não causa alergias na pele.

— Mina, pobre não tem alergia na pele por roupa barata. — Chaeyoung disse rindo e Mina segurou em sua mão.

— Desculpe. — Pediu corando, porém ainda sorrindo.

— Não se desculpe. Agora diga, quanto foi?

— Não foi tão caro, digo... perto do que costumo, uh... — Uma tosse seca foi proferida por ela, porém diante do olhar entediante e sério de Chaeyoung ela bufou. — Está bem, setecentos dólares.

— Mina! — Chaeyoung vociferou. — Alguém está te roubando nesse mundo. Setecentas pratas em uma camisa e uma calça?

— Não reclame, tinha algumas com preços mais altos, mas sabia que você não iria aceitar.

— E essa eu aceitaria?

— Era a mais barata do lugar. — Mina se defendeu.

— A mercadoria inclui seguro de vida? — Chaeyoung perguntou e Mina a fitou confusa, fazendo Chaeyoung suspirar antes de rir. — Olha, eu vou te ensinar uns lugares onde mesmo roupa boa pode ser barata, tudo bem? Você poderia ter encontrado por uns cento e cinquenta dólares e economizaria quinhentos e cinquenta pratas. — Disse enlaçando os braços ao redor de Mina.

— Desde que você não brigue comigo por te comprar roupas eu aceito o que quiser. — Mina disse sorrindo.

— Eu vou te devolver. — Chaeyoung alertou e Mina riu.

— Certo... Certo. — Falou rindo, distribuindo pequenos beijos pelo rosto de Chaeyoung. — Agora vamos.

— Meu estômago agradece a preferência. — Chaeyoung falou, fazendo Mina rir e assentir, ligando o carro e colocando o cinto antes de sairem dali.

Presa Por Acaso | MiChaengOnde histórias criam vida. Descubra agora