𝐅𝐋𝐎𝐖𝐄𝐑𝐒 - 𝑫𝒓𝒂𝒓𝒓𝒚

CAPÍTULO 17

Gemma pulou de alegria quando viu Draco e Harry descendo a Mermeid Street juntos. Ela correu em direção aos dois mesmo sob os protestos de seus pais, agarrando-se as pernas de Draco com força.

— Vamos, vamos, vamos! — ela pediu pulando ansiosa.

— Se acalme, pulguinha — Draco apertou se nariz, segurado em sua mão e a levando até os pais outra vez — Se despeça dos seus pais corretamente antes de irmos.

Gemma sorriu, abraçando sua mãe e seu pai com força e dando um rápido aceno para sua irmã que apenas fez um gesto com a cabeça para ela antes de entrar dentro de casa.

— Draco, muito obrigado por cuidar de Gemma — Sr. Rose agradeceu — Tem certeza de que não vai ser necessário algum dinheiro?

— Não — Draco negou — Harry tem dinheiro suficiente para os materiais de Gemma — explicou, fazendo o moreno dar um sorriso de lado — Eu também tenho muitos cofres no mundo bruxo, então não se preocupem com as despesas bruxas de Gemma.

— Muito obrigado, Draco — Florença sorriu para o rapaz — Gemma, não apronte nada e obedeça ao Sr. Potter e ao Draco. Entendeu?

— Sim, mãe — Gemma assentiu e segurou a mão de ambos os bruxos que se despediram dos mais velhos seguindo um caminho que Draco os guiou — Onde estamos indo?

— É, eu também quero saber — Harry concordou pegando Gemma no colo.

— Bom, meu pedido para entrar no mundo bruxo foi concedido — ele explicou virando uma rua e mostrando um cartão com a assinatura de alguma figura importante do Ministério — Mas eu só posso ir até lá através de uma rede de magia da cidade onde eu resido, então vamos usar uma passagem direta para o Beco Diagonal que existe aqui em Rye.

Adentrando um bar que estava apenas com uma senhorinha encostada em sua cadeira de olhos fechados, eles seguiram o loiro calmamente pelo local. Draco caminhou em direção a um corredor, passando direto pelo banheiro e abrindo uma porta pintada de verde escuro quase descascado e usando uma chave prateada com uma serpente desenhada, ele a abriu porta, dando espaço para os dois entrarem.

— Que lugar é esse...? — Harry olhou para o cômodo do bar, vendo que estava vazio e com apenas um tapete no chão.

— Querido, use o cérebro por favor — Draco pediu com suavidade, puxando o tapete e expondo um alçapão — Entrem.

Harry como um bom grifinorio corajoso adentrou o alçapão, já Gemma olhou para baixo com uma leve expressão de nojo e repreensão. Somente pensando na quantidade de ratos que deveria ter, ela se arrepiou, mas logo seguiu e desceu as escadas com Draco atrás de si, fechado o alçapão.

— Bom — Draco suspirou assim que pisou no chão do porão e os guiou até um par de portas adornadas e com o símbolo sonserino em cima deles e uma cobra que prendia as maçanetas — Harry, por favor coloque três galões dentro a boca da serpente e diga Beco Diagonal.

Como um bom e obediente namorado, Potter colocou três galões dentro da boca da serpente e disse em bom tom:

— Beco Diagonal.

A cobra de madeira rastejou saindo das maçanetas e subindo até o brasão, onde repousou com preguiça. Harry abriu as portas e logo ele atravessou ela puxando Draco e Gemma juntos. Um sorriso se abriu em sua boca assim que viu um dos corredores do Beco Diagonal, a porta atrás de si, trancou-se e desapareceu.

— Uau... — Gemma sussurrou fascinada.

Draco sorriu tocando seus ombros e segurando sua mão para não perder a garota de vista.

— O que você quer comprar primeiro? — Harry perguntou para ela.

— Minha varinha!

Tanto Harry quanto Draco riram da fala animada de Gemma. O loiro tocou a boina em cima da cabeça da Rose, arrumando-a quando percebeu que ela estava torta.