CAPÍTULO 25

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Assim que Harry adentrou o Ministério, ele viu o completo caos que se formou. Os servidores correndo de um lado para o outro, o som de conversa incessante e os aurores rodando o lugar inteiro.

— Harry! — Ron chamou correndo até ele — Ainda bem que você veio — ofegou — A coisa está feia, bem feia.

— O que aconteceu? — ele perguntou, dobrando as mangas da camisa social e andando ao lado de Ron.

Se dependesse dele, estaria em uma reunião no Ministério com seu pijama e um tênis simples. Mas Draco o obrigou a se vestir adequadamente e arrumou seu cabelo como sempre fazia. Seu namorado o obrigou a vestir camisa social branca, colete social verde escuro e calças de alfaiataria da mesma cor que o colete. Mesmo que Harry tenha insistido muito, Draco se negou a deixá-lo usar seus tênis vermelhos e o obrigou a usar sapatos sociais.

— O que aconteceu? — Harry perguntou, bocejando em seguida.

— Comensais da Morte — Hermione respondeu, surgindo ao lado do amigo e observando os papéis em sua mão — Três deles escaparam de Azkaban e soubemos que alguns têm se reunido secretamente outra vez.

— E o que eu tenho a ver com isso? — ele perguntou.

Hermione ficou em silêncio e deu uma olhada em Ron que apenas respirou fundo, entendendo que ela havia deixado para ele o fardo de explicar.

— Harry — Rony parou de andar — Um desses Comensais da Morte está em Rye.

— O quê?! — Harry encarou o amigo — E me obrigaram a vir até aqui, enquanto o Draco e a Vulpecula estão lá sem proteção mágica?!

— Harry se acalme — o Weasley pediu — Por mais que esteja preocupado, é preciso que você venha conosco.

— Eu preciso ir — Hermione olhou para o relógio de bolso e suspirou — O Departamento de Regulamentação e Controle de Criaturas Mágicas está um completo caos! — exclamou — Tenham uma boa reunião.

Os dois acenaram e viram ela correr, desviando dos bruxos espalhados pelo lugar.

— Como está a convivência de vocês? — Harry perguntou.

— Nós só nos cruzamos de vez em quando aqui no Ministério e conversamos poucas vezes quando ela vai em casa para conversar com Ginny — ele respondeu soltando um suspiro — Claro que o fato dela ir lá em casa deixa Blaise um pouco desconfortável, mas ele não fala nada. Eu ainda quero manter a amizade que tínhamos como antes, preciso conversar com ela algum dia.

— Hm... — Harry sorriu de lado — E como está o relacionamento com o Blaise?

Ron corou, ele desviou o olhar e continuou andando.

— Eu nunca tive um relacionamento com um cara antes. O Blaise é calado, muitas vezes ele é bem silencioso e totalmente ao contrário do que eu sou. Ele também é surpreendentemente carinhoso, às vezes ele aparece em casa com algum presente para a minha mãe e não se importa de nossa casa ser uma completa bagunça — contou — E está sendo bem tranquilo esse tempo com ele, eu... Acho que...

— Está apaixonado pelo Zabini — Harry provocou — Que fofo, Ron!

— Ah, cala a boca sua cadelinha do Malfoy!

— Eu não sou... — Harry tentou argumentar, mas desistiu em segundos — Okay, não vou negar.

Ron riu abrindo a porta da sala de reuniões. Harry sorriu ao encontrar Neville em um canto com o uniforme da academia de aurores, ele estava mexendo em uma planta próxima da janela que parecia estar quase morrendo.

— Harry, quanto tempo! — Kingsley o cumprimentou com um abraço e fez o garoto rir — Você cresceu, hein?

— É bom vê-lo de novo, Sr. Shacklebolt — Harry sorriu — Eu realmente gostaria de saber por que vocês me chamaram.

𝐅𝐋𝐎𝐖𝐄𝐑𝐒 - 𝑫𝒓𝒂𝒓𝒓𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora