CAPÍTULO 32

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O som da chuva caindo do lado de fora não incomoda Draco, não mais. Como sempre, ele acordou cedo demais e como de costume estava abraçado a Harry que o abraçava como um filhote de coala. Com preguiça, ele esfregou os olhos tentando espantar a sonolência e se apoiou no antebraço, conseguindo ver o rosto sonolento de Harry encostando em seu peito. Um sorriso de satisfação tomou seu rosto ao ver o pescoço do namorado completamente roxo, cheio de marcas de beijos, chupões e mordidas.

Um som semelhante ao tilindar de sinos ecoou pelo quarto, um aviso da casa para Draco. Ele suspirou, beijando a testa de Harry que estava completamente apagado e com muito cuidado se levantou da cama, cobrindo seu corpo por completo e se levantando. Por um momento suas pernas fraquejaram devido ao esforço da noite anterior. Com custo ele vestiu suas calças e um roupão, indo até o banheiro apenas para escovar os dentes, mas o soar dos sinos ecoou de novo e ele precisou correr para fora do quarto com a escova de dentes na mão.

Draco bocejou com preguiça enquanto caminhava em direção ao quarto de Teddy que agora era ocupado por Vulpecula também. Ele conhecia a filha o suficiente para saber que ela não estava acordada e que a casa estava avisando a ele de que era o bebê Lupin quem estava desperto.

— Bom dia, Teddy! — Draco cantarolou, pegando um laço de cabeça e prendendo os fios pálidos de seu cabelo. Ele deixou a escova de dente em cima da cama e se abaixou para pegar o bebê preguiçoso e manhoso que estendia os braços para ele — Oh, filho — murmurou, beijando o ombro de Teddy quando o mesmo abraçou seu pescoço e encostou a cabeça em sua curvatura, ele se abaixou pegando a escova de dentes.

— Papai...

— Oi? — respondeu, enquanto caminhava até o banheiro do quarto de Teddy, deixando a escova no pote da pia — Hm? — incentivou o filho a falar.

— Xixi...

— Tudo bem — Draco beijou sua testa, vendo o filho piscar com preguiça.

Com rapidez ele tirou a fralda do garoto e o ajudou a usar o penico (em formato de dragão azul) que Harry havia insistido muito para comprarem. Com a instrução de Draco, o garotinho conseguiu se aliviar — mesmo com preguiça — enquanto o mais velho observava para ter certeza de que ele não iria se molhar.

— Terminei, papai.

Draco sorriu ao ouvir as palavras saírem da boca de Teddy com perfeição. Ele se abaixou e ajudou o garotinho a erguer as calças, logo pegando-o no colo outra vez e o ajudando a lavar as mãos e o rosto.

— Vamos escovar os dentes? — sugeriu mostrando a escova de dentes amarela pastel de Teddy que assentiu animado — Abra a boca, filho — pediu e prontamente foi obedecido, escovando os dentes do garoto que estava sonolento demais para fazê-lo.

Finalmente após encerrar a higiene matinal do bebê e a sua própria, ele pegou o garoto e saiu do quarto antes que Vulpecula acordasse.

— Vai querer comer o quê? — Draco perguntou, estendendo a mão colher algumas flores da lua que caíram da árvore.

— Comida.

— Claro — o loiro riu, descendo as escadas da casa — Que tal cereal? — perguntou para o garotinho.

— Tomate.

— Tomate? — ele parou de andar, observando o garotinho em seu colo — Tomate no café da manhã, filho?

— Uhum, tomate.

— Okay... — Draco concordou lentamente, deixando o garotinho em cima da bancada — Quer suco de amora? — perguntou vendo o garotinho assentir em afirmação.

Draco beijou a testa do garotinho, entregando para ele sua chupeta que apareceu em cima da bancada. Antes de preparar o copinho com suco de Teddy, ele colocou água em um copo pequeno de cristal e mergulhou a flor prateada dentro do corpo, mexendo-a até que a cor tomasse um tom prateado brilhante.

𝐅𝐋𝐎𝐖𝐄𝐑𝐒 - 𝑫𝒓𝒂𝒓𝒓𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora