capítulo 02

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CAPÍTULO 02.
CAPÍTULO PELO LENNON.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.

Geral ia sair daqui de casa pra ir pra praia, tava marolando aqui no estúdio e os moleques falando pra caramba desse lance de namoro falso meu com a Mirella.

— Mas fala pra nós, Lennin... — Caio fala chamando minha atenção. — O que tu achou da mina?

Pô, nem tinha uma conclusão sobre meu pensamento sobre ela. Quase não tive conversa com ela, então não tem muito o que falar.

— Mano, quase nem falei com ela... mas sei lá, ela agiu estranhão, acredito que por conta da situação e por ser o primeiro contato, né? — eles concordam.

— Ontem ela chegou de cara fechadona.

— Foi por conta da mãe dela. — Martins conta. — Ela tinha deixado a mãe dela passando mal em casa.

— Tá explicado. — concordo com o Léo. — Mas, pô... eu achei ela de boa.

— Ela trocou mais ideia com vocês, né? Mas realmente ela parece ser bem de boa.

Eles concordaram. Terminei de ajeitar umas paradinhas na música, e levantei chamando eles pra guiar pra praia. Lembrei de mandar mensagem avisando pra Mirella qual era a praia, e ela respondeu uma minutos depois falando que chegaria lá. A mina não quis de jeito nenhum que eu fosse buscar ela, nem insisti pra não criar conflito.

Sai do estacionamento, peguei o caminho da praia, chegamos rápido. Ajeitei o esquema de alugar as cadeiras com o guarda sol, e fiquei daqui observando a praia que estava tranquila. Os moleques ligaram a caixinha, e eu conectei meu celular.

Depois de uns dez minutos, o Xamã chegou aqui falando que tinha visto o story do Léo e brotou por estar por perto. Meu celular notificou, e vi que era a Mirella pedindo a localização, enviei e depois de uns minutos ela apareceu junto de uma mina.

— Oi, oi, oi. — ela acena pra geral.

Tava linda, simples, sem nada demais, mas linda. Papo de eu não conseguir tirar o olho dela. Ela apresentou a amiga, os moleques apresentaram o Xamã, e ela virou vindo na minha direção.

Chegou perto de mim, se abaixou, e segurou meu rosto, selando minha boca. Porra, de novo, esse lance do meu corpo reagir. Um bagulho estranho, um gelado no estômago e o coração dando uma batida forte.

— Não falou que ia ter outra pessoa além dos meninos. — ela fala baixinho.

— Não tinha, ele brotou aqui agora. — ela assente e deixa as coisas perto das minhas. — Vai sentar aqui? — aponto pra cadeira e ela assente.

Deixei ela mexendo nas coisas dela, e vi a amiga dela sentada do lado do Martins e conversando com os moleques. Desviei o olhar quando do meu lado, a Mirella tirou o short jeans do corpo.

Puta que pariu, irmão. Covardia, a mina tem o corpão de chamar a atenção de qualquer um.

Ela dobrou o short colocando na bolsa e sentou do meu lado, pegando o celular. Percebi o olhar do índio aqui, me ajeitei na cadeira e levei a mão na coxa dela, ri quando a pele dela se arrepiou com o contato e ela me olhou depois de olhar rapidinho e disfarçadamente em voltar de nós dois.

— Tá fazendo o que? — perguntei olhando pro celular dela, e depois pra ela.

— Marcando umas clientes pra amanhã.

— Cê trabalha com o que?

— Tranças, eu sou trancista.

— Pô, maneiro. Tu que faz essas aí em tu mesma? — levo a mão no cabelo dela e passo o polegar na trança.

Amor culposo | L7NNON.Onde histórias criam vida. Descubra agora