capítulo 15

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CAPÍTULO 15.
CAPÍTULO POR LENNON.
📍 FERNANDO DE NORONHA — PE.
SEMANAS DEPOIS.

Adriano arrumou uma viagem, só a Mirella e eu. Bagulho que na hora eu achei que não ia ficar um clima maneiro, mesmo que nós dois temos nos dado bem. Certeza que pra ela ia ser desconfortável, mas era um lance do contrato, viajar e passar a imagem de casa apaixonado.

Chegamos em Noronha, e que lugar incrível. Sou apaixonado. A casa que o Adriano reservou, totalmente no maior luxo, mas era uma casa que a estrutura dela foi feita pra ser alugada apenas para duas pessoas, lance de casal mesmo. Mesmo com isso, a Mirella se amarrou, assim que chegamos ela rodou a casa toda com um sorriso no rosto.

A mina veio a viagem toda dormindo, só acordou porque eu chamei. Ajeitamos nossas coisas por ali, ela foi tomar banho, e eu fui logo depois que ela saiu. Quando sai ela tava no celular.

Sentei na beirada da cama, peguei meu celular e fiquei assistindo uns vídeos aleatórios até enjoar do silêncio chato que estava entre nós dois.

— Mano, sério que nós vai ficar nessa? Tá maluco, Noronha é maneirão pra passear de noite. — falo com ela que tira a atenção do celular.

— A gente tá aqui por causa do contrato, Lennon. — ela ri e volta a olhar o celular.

Levanto, vou até a lateral da cama parando perto dela.

— Mas nós pode aproveitar mesmo assim, pô. Mano, aqui tem várias paradas.

— Cê já veio muito aqui? — ela bloquea o celular e olha pra mim.

— Não tanto quanto eu gostaria. — ela ri junto comigo. — Vim umas duas vezes, três com essa. — ela assente. — Bora mano, deixa de ser chata, bora jantar.

— Eu tô sem fome, e eu tô com sono.

— Mas se tu for no restaurante que eu tô te chamando pra ir, tua fome vai aparecer pra hora. — ela ri, e eu seguro no braço dela fazendo ela levantar, e ela levanta. — E se tu for se arrumar, esse sono vai sumir quando andar pelas ruas daqui.

— Sério? — ela pergunta desanimada.

— Sério, cara. Vai se arrumar, vou te esperar na sala. — falo e viro saindo do quarto. — Dez minutos pra você. — falo antes de fechar a porta.

Fiquei esperando ela, e depois de quase meia hora ela veio, toda linda. Um vestido branco, cabelo preso, maquiagem realçando ainda mais a beleza dela. A mina brinca de ser bonita, papo reto.

Percebi ela sem graça, e desviou o olhar. Levantei pegando meu celular e abri a porta. Ela saiu e nós descemos indo até onde tava o carro que eu tinha alugado.

— É lugar muito chique? — ela pergunta assim que eu dou partida.

— Não, mano. É normal. — dou os ombros.

— Sei lá. — ela passa a mão no cabelo se olhando no espelho, e depois na roupa.

— Tu tá linda, cara. — olho pra ela que me olha e ri toda sem jeito. — De nada, tá? — ela dá risada.

— Obrigada, Lennon. — ela desvia o olhar pra janela.

— Não gosta de elogio? Fica toda sem graça.

— Ah, não sei... fico com vergonha.

— Tem nem lógica.

Ela pegou o celular dela e ficou mexendo, até chegarmos no local, assim que chegamos estacionei, e fui até o outro lado parando do lado dela, que tava observando tudo, e parou antes da entrada do restaurante pedindo pra eu tirar uma foto dela. Tirei, entramos, um mano levou a gente até uma mesa mais afastada, e entregou o cardápio.

Amor culposo | L7NNON.Onde histórias criam vida. Descubra agora