CAPÍTULO 18.
CAPÍTULO POR MIRELLA.
📍RIO DE JANEIRO - RJ.Faltando duas horas para começar a festa, estava tudo finalizado. Quando cheguei em casa, a minha mãe estava indo pra cada da Tia Lidi e as duas iam de lá.
Não chamei muita gente até mesmo por não ter tanta amizade e muito menos intimidade para isso. Chamei umas duas clientes que eu tenho um contato mais próximo de uma "amizade", chamei a família do Lennon, os meninos, o Índio e minha mãe e a tia Lidi chamaram umas amigas dela.
Separei minha roupa e fui tomar um banho digno, um banhão mesmo. Voltei pro quarto, vesti minha roupa e juro, hoje parecia estar mais bonita no corpo. Sentei na penteadeira e fiz um penteado rapidinho, fiz aquele penteado metade rabo de cavalo e metade solto., mas como peguei pouco cabelo pro rabo de cavalo, e prendi bem alto, ficou com os cachos bem volumosos assim como a parte que estava solta.
Fiz uma maquiagem rapidinha, e leve por ser de dia. Quando terminei entrei no grupo, vi que tinha mensagem dos meninos falando que já iam começar a sair de casa, e mensagem da Rayssa falando que ia passar aqui junto do índio pra me buscar. Peguei minha bolsa, conferi os documentos ali, e calcei meu salto.
Coloquei meus brincos, cordão e a pulseira que ganhei do Lennon. E mais uma vez, meu pensamento foi nele. O coração acelerou só de imaginar que daqui uns minutos a gente ia estar cara a cara depois do que rolou.
Sai do quarto e quando cheguei na sala ouvi a buzina do meu cunhado. Saí trancando tudo e quando fechei o portão e fui indo até o carro, os dois estavam fazendo graça, assoviando e rasgando elogios.
Ri da palhaçada deles e entrei no carro já ganhando presente do índio, agradeci e fomos conversando o caminho todo até chegar no sítio.
Quando eu cheguei, já tinha a maioria do pessoal. Falei com a minha mãe, com a tia Lidi e com as amigas dela. Falei com a família do Lennon e fiquei agarrada aqui vários minutos, eu adoro conversar com eles.
Peguei os presentes e fui colocar lá do ladinho da ornamentação. Quando virei pra voltar, vi ele entrando no sítio junto dos meninos, mas a minha atenção foi toda pra ele.
Blusa preta, uma caixa preta na mão, bermuda da mesma cor que a blusa e a caixa, kenner no pé, e reparei no cabelo definidinhi, sorri imaginando a falta de paciência que com certeza ele teve fazendo.
Nem precisei ir até lá, os meninos que já tinham falado com todo mundo, vieram até mim, me abraçando e entregando os presentes. Fui colocar onde tinha colocado os outros, antes mesmo de virar, eu senti o perfume dele.
Meu coração acelerou, e eu virei olhando pra ele que tinha um sorriso no rosto. Ele veio se aproximando, e a cada passo meu coração acelerava mais, ao ponto de eu sentir e ouvir as partidas.
- Oi. - ele quebra o silêncio. - Você tá linda.
- Oi. - respondi soltando a respiração que eu nem percebi que tinha prendido em algum momento. - Obrigada.
Ele chegou o rosto perto do meu, selou minha boca e se manteve bem pertinho. Não sei por qual motivo, e não sei se é muita loucura da minha cabeça, mas eu senti que ele não tinha feito o que fez por conta de contrato, e nem pelos olhares em nós.
- Tá tudo bem? - ele pergunta baixinho e eu concordo com a cabeça algumas vezes. - Ficou linda a festa.
- É, ficou. - a única coisa que saiu da minha boca.
Ele sorriu sem jeito e desviou os olhares várias vezes em poucos segundos até me estender a caixa.
- Não precisava, cê já tinha me dado presente. - levanto o braço mostrando a pulseira. - Mas obrigada.
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Amor culposo | L7NNON.
Fanficamor culposo: é um amor, onde sem intenção específica, uma pessoa ama a outra.