capítulo 29

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CAPÍTULO 29.
CAPÍTULO POR MIRELLA.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.
DUAS SEMANAS DEPOIS.

Tenho realmente vivido um verdadeiro pesadelo, onde acontece tudo de ruim que uma mulher pode viver. A pressão tem sido tanta que eu tenho tido muitos mal-estares. Começou desde o dia do restaurante, e até hoje tem acontecido.

Ninguém consegue entender, e todos sempre tentam tirar de mim respostas que acabem com as desconfianças. A Rayssa, o Martins, a minha mãe e até o Léo. Sempre que eu converso com eles, os mesmos tentam tirar de mim o motivo de eu ter terminado com o Lennon. E deixam bem claro que não acreditam no que eu falo.

A mãe do Lennon, a avó e os irmãos mandaram mensagem falando queno carinho continuaria o mesmo e que eu poderia estar com eles sempre que quisesse.

E pra mim, me doía saber que eles tem desconfianças sobre isso, e o meu Lennon não, mesmo conhecendo tão bem como me mostrou conhecer. A tristeza dele com certeza é grande, até maior que a minha, ele ouviu de mim coisas que eu jamais falaria pra ele, ouviu mentiras que o machucaram.

No salão comentei novamente com a Rayssa sobre esses meus mal-estares, e ela me fez marcar uma consulta na frente dela, já que eu estava sempre adiando de ir desde que começou. Eu sabia que isso era o peso de toda a situação causada pelo Carlos.

Quando cheguei em casa, não tinha ninguém. No meu celular tinha mensagem da minha mãe avisando que estava na tia Lidi. Fui pro meu quarto, tomei banho, lavei meu cabelo, e voltei pro quarto.

Abri o guarda roupa pegar uma roupa quentinha devido ao frio que estava fazendo hoje no Rio. Vesti minha roupa, e fui abrindo as gavetas atrás de uma meia, na terceira gaveta que eu abri, quando vi um pacote de absorvente fechado ali, meu corpo gelou.

Veio tudo em ligação na minha mente, os mal-estares, o pacote de absorvente fechado e o fato de eu realmente não ter menstruado. Eu não conseguia reagir, ter reação. Eu só conseguia pensar que isso não podia estar acontecendo diante de toda essa horrível situação.

Fechei o guarda roupa depois de pegar uma peça de roupa mais ajeitada. Peguei meu celular e sai de casa. Fui na farmácia do bairro mesmo, era bem pequenininha e a senhora que trabalha nela é um amor. Quando cheguei na farmácia pedi dois teste, pedi para ela não comentar com ninguém e ela me garantiu que não iria, até mesmo pro bem do possível bebê.

Paguei e corri pra casa com os testes, tranquei a porta do quarto e fui pro banheiro fazer. E nesse meio tempo abrindo os testes, eu estava chorando muito, complemente perdida, com medo e desesperada.

— Isso não pode tá acontecendo.

— Isso não pode tá acontecendo

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CAPÍTULO PELA AUTORA.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.

Mirella se acalmou depois de uns minutos, fez o xixi e fez os testes. Ficou ali no banheiro sentada no chão encostada na porta enquanto esperava o tempo dos testes que estavam encima da pia.

Amor culposo | L7NNON.Onde histórias criam vida. Descubra agora