capítulo 23

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CAPÍTULO 23.
CAPÍTULO POR MIRELLA.
📍 RIO DE JANEIRO — RJ.
SEMANAS DEPOIS.

Respirei fundo, e prendi o cabelo por conta do calor insuportável que estava no Rio hoje. Hoje eu vim orientar o pessoal que o Lennon contratou pra montar o salão.

Ele não desistiu da ideia, e quando voltamos de São Paulo, ele me trouxe direto na loja que o pai dele e ele tinham pesquisado. A loja é perfeita, espaço bom e boa localidade. Ele fechou contrato com o dono assim que eu concordei com o local, e desde então começou a montar a loja.

Já tinha pintado, e hoje os móveis tinham chegado e estavam sendo colocados no lugar conforme eu já tinha mostrado no desenho.

— Pode colocar, mas pra cá. — falo com o menino que assente e faz. — Obrigada.

Virei pra ir buscar água e dei de cara com o Lennon, que sorriu por eu ter me assustado de leve.

— Oi, amor. — me aproximo e ele sela minha boca.

— Tudo bem? — ele pergunta e eu concordo. — Fala rapaziada, tudo bem? — ele fala com o pessoal. — Calor hoje, né?

— Muita coisa, preto. Meu Deus. — vou bo bebedouro e ele me segue.

— Tá gostando? Tá ficando do jeito que cê quer? — ele pergunta e eu concordo balançando a cabeça.

— Fiz o pedido dos materias, chega amanhã. — ele assente. — Tudo certinho já, tudo quitadinho.

Sinto olhares cá pra dentro, como se estivessem observando tudo. E não era a primeira vez que eu sentia isso. Entreguei um copo pro Lennon, e enchi outro pra mim. Bebendo água eu fiquei olhando pra fora da loja mas eu não enxergava nada além de milhares de pessoas e carros passando.

— Que foi? — Lennon se aproxima e beija minha cabeça. — Ficou estranha.

— Não, não é nada. Às vezes eu tenho a impressão de que tem alguém me observando aqui. — conto e ele franze o cenho.

— Às vezes pode ser alguém curioso por conta do comércio e por tá olhando te reconhece. — concordo e dou os ombros. — Vou vê com o Adriano um segurança pra cá.

— Não precisa disso, Lennon. Começou você.

— Preta, nem adianta discutir e tentar levar vantagem nesse papo. Tua segurança, amor. Preciso ficar com a cabeça "tranquila" sabendo que você tá bem aqui.

Não ia render discussão, ele nunca abria mão em relação a isso e não ia ser agora que aconteceria. Às vezes eu esqueço de como a minha imagem roda pela internet, por ser a namorada do L7.

— Tá afim de almoçar? Vim te buscar, bora? — sorri e assenti. — Reservei mesa lá no restaurante do Henri.

— Ai, eu adoro lá. A vista é linda, dá maior paz.

— Tô ligado. — ele sorri e solta meu cabelo do coque que eu tinha feito, e eu ri da mania que ele tinha com isso.

Deixei avisado com o responsável por me entregar as coisas prontas, e fui almoçar com o meu pretinho.

Deixei avisado com o responsável por me entregar as coisas prontas, e fui almoçar com o meu pretinho

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📍RIO DE JANEIRO — RJ.
DIAS DEPOIS.

Cheguei na loja com o Lennon, desci do carro e tive a mesma sensação de sempre, a sensação de estar sendo observada. Todos os dias que eu venho aqui, ou até mesmo em outros lugares, eu sinto como se estivessem me seguindo. Lennon parou do meu lado segurando algumas caixas com as coisinhas que eu tinha comprado pra decoração, abri a loja e entramos.

Fechei logo de cara, e nós dois começamos a colocar as coisinhas que eu tinha comprado. Quando terminamos de colocar o quadro que era a última coisa, eu parei na frente dele de costas pra ele que me abraçou me fazendo relaxar no abraço.

Encostei a cabeça no peito dele e fiquei observando o salão, tudo pronto, do jeitinho que eu sempre imaginei.

— Eu sempre imaginei isso aqui, sabia? — escuto ele solta um riso nasalado baixinho e beija minha cabeça. — Sempre foi um sonho

— Agora cê realizou.

— Sei que boa parte você que fez, e...

— Ei, não... — ele me viram pra ele. — Preta, eu entrei de sócio, só quis investir numa parada eu sei que vai dá certo, cê é braba. — ele sorri me fazendo sorrir junto. — Cê também entrou com dinheiro, o bagulho tá lindo, isso é o que importa.

— Obrigada, tá? Por tudo. — selo a boca dele que sorri.

— Para de agradecer, tá? — ele beija minha testa e me abraça. — Você merece, todo esforço teu tá aqui. Não quis ajudar só na ideia de você ser minha namorada, pensa nisso, eu sei que tu é uma mina esforçada, dedicada, batalhadora, e eu quis entrar nessa contigo. Quero vê teu sucesso de perto, amor.

Senti meus olhos marejando, e não aguentei segurar, chorei, ele percebeu e riu apertando o abraço.

— Isso aqui vai dá muito bom, preta. Escuta o que eu tô te passando, divisor de águas na tua vida, tô pra te falar que tu vai abrir mais uns dois salãos, papo de vários patrocinadores e essas paradas toda aí. — ri e olhei pra ele.

— Amém. — ele assente e me beija. — Bora pra casa?

Assenti, tirei foto do salão mandei pra Ray e pra minha mãe. Saímos, ele trancou tudo, e esperando ele fechar, eu senti a sensação, virei olhando e vi um homem de casaco preto e capuz virar de costas, muito rápido, tanto que eu não consegui ver nada.

Lennon veio pra perto de mim, deixou a mão na minna lombar e foi me guiando até o carro, abriu a porta, eu entrei e ele deu a volta entrando. Ele deu partida, e quando paramos no primeiro sinal ele me olhou.

— Preto, cê viu o negócio do segurança? — pergunto cortando ele que com certeza ia perguntar algo.

— Falei com o Adriano, mas nem sei o que ele resolveu. — assenti. — Mas na inauguração já vai tá tudo certo.

— Tá, tá bom. — sorri pra ele e olhei pra rua quando ele deu partida.

Silêncio no carro, e isso me fez pensar no homem de minutos atrás. Então realmente tem alguém me observando? Por qual motivo? Ou é só coisa da minha cabeça?

Senti a mão do Lennon pousar na minha perna fazendo um carinho, e eu olhei pra ele que tinha o olhar atento na rua.

— Tá tudo bem, preta?

Não ia pilhar a mente dele com uma incerteza, com um achismo meu. O Lennon é tão preocupado com a segurando dos dele, que eu tenho certeza que ele não ficaria em paz se eu contasse isso. E o que pode ser só coisa da minha cabeça, pra rle ia virar algo que realmente está acontecendo.

— Tá, amor. — respondi entrelaçando nossas mãos que ele levou pra ele e beijou a minha antes de descansar na minha perna novamente.

 — respondi entrelaçando nossas mãos que ele levou pra ele e beijou a minha antes de descansar na minha perna novamente

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kkkkkkk não me matem e não me xinguem.

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