CAPÍTULO 24. CAPÍTULO POR LENNON. 📍RIO DE JANEIRO — RJ. DIAS DEPOIS.
Cheguei no salão, desci do carro, passei falando com os seguranças. Quando entrei já dei de cara com os moleques todinho que trança cabelo com a minha mulher aqui marcando presença, vi minha família e junto com a minha sogra e a tia Lidi. Fui falando com todo mundo até chegar neles, e quando cheguei falei com todo mundo e parei perto do Léo.
— Ficou lindo, né? — minha sogra fala com minha mãe que concorda.
Fiquei conversando com o Léo e com o Martins, e do nada senti alguém tapar meus olhos, mas pelo perfume era impossível não saber de quem se tratava.
— Fala, minha preta. — ela ri e vem pra minha frente, selou minha boca. — Tá linda, amor... que isso. — faço ela dá uma voltinha.
Ela tava vestindo uma calça jeans daquelas que ela se amarra, e uma blusinha na cor rosa do salão, cabelo soltão, maquiagem na bala. Ela brinca de ser linda, com a maior facilidade do mundo.
Ela se afastou de mim e foi até nossa família. Fiquei daqui com os moleques mesmo, e fiquei observando ela toda feliz e papo reto mesmo, sensação boa demais, mano.
Gravei uns storys, do salão e da Mirella, rasguei elogios e parabenização, merecedora demais.
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CAPÍTULO POR MIRELLA. 📍RIO DE JANEIRO — RJ. UNS DIAS DEPOIS.
Terminei de entrevistar a última menina, e respirei fundo quando a menina saiu e a Ray entrou. Estava tentando achar gente pra trabalhar comigo, consegui umas meninas para trançar, mais precisava de alguém pra ficar na recepção.
— Conseguiu? — balanço a cabeça negando.
— Não, as meninas são um amor, mas eu sei lá. — ela ri e senta na cadeira, e ficou brincando com caneta. — Vem trabalhar comigo.
Ela me olha surpresa e confusa ao mesmo tempo, mas logo deu uma risadinha. O Lennon já tinha falado comigo e eu também tinha falado com ele, mas a Ray estava numa loucura da vida dela, maior correria e eu não sabia se seria boa ideia.
— Tá brincando? — balanço a cabeça negando. — Do nada?
— Não, eu já queria que você trabalhasse aqui, mas cê tava numa correria insana, preferi não falar de cara. É muita loucura te propor isso?
— Só se for muita loucura eu aceitar. — ela ri junto comigo e levanta vindo até mim.
Sentou no meu colo e nós nos abraçamos. Minha irmã que a vida me deu, mesmo com tanta correria na vida de ambas partes, nada mudava entre nós duas.
— Eu amo você e nossa amizade.
— Eu também, te amo e amo nossa amizade.
O dia rolou tranquilamente, tinha poucas clientes então eu ia fechar cedo pra ir pro Lennon, e a Ray pro Índio. Pela noitinha íamos pro show do meu pretinho. Quando fui chamar o uber, tinha mensagem do Lennon falando que ia vir me buscar.