capítulo 35

1.5K 165 139
                                    

CAPÍTULO 35.
CAPÍTULO POR MIRELLA.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.
ALGUNS MESES DEPOIS.

Tem alguns dias que eu fui em consulta, e deu pra ver o sexo do neném, a Ray ficou com o resultado e ficou responsável por fazer o chá revelação. O Lennon e eu queríamos algo mais família, já que através do vídeo, nós iríamos anunciar a gravidez.

Já estávamos todos prontos, só faltava mesmo o Léo e o Caio. E quando eles chegaram, junto com eles estavam o Thiago, a Lia e o neném deles.

Eles foram os únicos de fora que chamamos, por na real, não serem tão de fora assim. A Lia e eu temos uma ligação boa, assim como o Lennon com o Thiago.

Falei com eles assim como todo mundo, e fiquei paparicando o Davi, que estava no meu colo, bem quietinho depois de ter mamado.

— Já já é você com o seu. — minha mãe fala toda emocionada e eu me seguro pra não chorar.

— Verdade. — sorri pra ela.

— Será que é um molequinho? — o Thiago fala e o Lennon ri dando os ombros. — Tu foi muito mulherengo, lek? Porque se tu foi... caralho viado, cê vai pagar.

A gente riu e o Lennon balançou a cabeça negando, os meninos pilharam na mente dele e ele já tava desesperado.

— Sempre fui tranquilão, mano. — Lennin respondeu. — Mas já fico pilhado se vir uma menininha, e puxar a Mirella. — ele passa a mão no rosto e eu dou risada com as meninas. — Vou ter trabalho em botar um bocado de moleque pra correr.

— O Davi te ajuda, pô. Fala pro tio, filhote. — o Thiago fala ajeitando o Davi fazendo ele olhar pro Lennon. — Fala pro tio que se for uma gatinha, cê vai casar com a garotinha dele.

O neném riu fazendo a gente ri, e o Lennon tentou manter a marra, mas não aguentou pegando o menino no colo.

— Se liga hein, moleque. — Lennon fala cutucando a barriguinha dele. — Vou tá de olho em você.

Ficamos conversando aqui entre nós, até a Ray avisar que iria começar a revelação. O João se posicionou pra gravar tudo, nós ajeitamos, e antes de colocar a venda, eu sorri vendo todo mundo de blusa branca.

Colocamos a venda, e a Ray foi avisando que estava colocando os potinhos de tinta, depois de uns minutos, ela liberou a gente a passar aos mãos na tinta, e encostar no outro. E assim eu fiz, sentindo o Lennon fazer o mesmo.

Segundos antes da Ray, avisar que ia começar a contagem pra tirar a venda, o Lennon já tinha pousado uma das mãos na minha cintura e a outra na minha barriga, acariciando a mesma.

— 10... — meu coração começou a acelerar, no ritmo de uma escola de samba, e eu lembrei da descoberta, do dia que eu contei pro Lennon, e do dia que nós dois contamos pra nossa família.

— 9... — senti a mão do Lennon apertar minha cintura, e eu me aproximei mais dele, fazendo carinho nas costas dele com uma das minhas mãos.

— 8... — eu quera muito tirar a venda pra poder ver ao vivo a reação da nossa família, que mesmo com o neném dentro da barriga, eles demonstram amar muito ele, fazendo eu me sentir muito bem, e feliz por saber as pessoas que meu filho, ou minha filha vai ter com ela.

— 7... — lembrei das ultras e da primeira vez que ouvimos o coraçãozinho, e aí eu já estava chorando.

— 6... — pensei nos momentos meu e do Lennon aqui no nosso cantinho com nosso neném, as conversas dele, os carinhos não só na barriga, o cuidado, a atenção, e o amor. Temos muita sorte de ter ele.

Amor culposo | L7NNON.Onde histórias criam vida. Descubra agora