Apesar de estar cansada, Lucero não conseguiu dormir e começou a ler o mesmo livro que Andrea estava lendo, desejando não tirar o marcador da página para não atrapalhar a filha. Fernando estranhou pela demora da namorada em voltar para a festa, já que ela só havia dito que ia ver como Andy e Danielzinho estavam, por isso foi procurá-la logo no quarto da moça e a encontrou distraída, largada na cama. Ele logo lambeu os lábios ao observar o corpo da mulher. Não importava quanto tempo se passasse, ele sempre a acharia a mais atraente do mundo.
− Amor, não se esqueceu de nada? – Fernando brincou, rindo.
Lucero também riu, se deparando com Fernando parado à porta, de braços cruzados. Realmente ela havia se esquecido de avisá-lo que não voltaria para a festa.
− Desculpa, amor. – Lucero se levantou e deu um selinho em Fernando. – Eu convenci a Andy a dar uma volta na festa e fiquei com o bebê, mas me esqueci de avisar.
− Entendi, você fez bem, ela precisa mesmo se divertir. – Fernando sorriu, indo até Danielzinho e dando um cheiro em sua cabeça, com cuidado.
− E você não vai voltar para lá? A festa não estava legal?
− Estava, mas não tem graça sem você. – Fernando fez bico.
Lucero riu, indo até Fernando, enlaçando os braços em seu pescoço e iniciando um beijo apaixonado. Minutos depois, o homem já adentrava a mão pela blusa da namorada quando ela o parou, sorridente.
− Amor, aqui não, o bebê. – Lucero falou sem graça.
− Ah, mas ele está dormindo. – Fernando riu.
− Mesmo assim, ele pode se acordar e ver os avós fazendo coisas que para ele, podem ser estranhas e ainda que não se lembre de nada no futuro, a mente dele pode guardar a informação e gerar algum tipo de trauma.
Fernando deu de ombros. Ele não entendia muito de bebês, então se Lucero dizia, algum fundo de verdade tinha, mesmo ele achando que era um pouco de exagero.
− Então liga a babá eletrônica e vamos rapidinho ao nosso quarto, hum? – Fernando sorriu, beijando o canto da boca de Lucero.
Lucero também sorriu. Ela havia prometido cuidar de Danielzinho, mas sabia que ele não era de se acordar muito àquela hora, com certeza não faria mal nenhum ficar um pouco sozinho se ela não tirasse a atenção da babá eletrônica.
− Está bem, vamos, mas eu não posso demorar muito. – Lucero avisou.
− Eu prometo que até te ajudo a cuidar do bebê quando voltarmos. – Fernando falou animado, fazendo Lucero rir e negar com a cabeça.
Lucero deu a mão a Fernando e caminharam juntos até o quarto onde dormiam, já entrando e trocando um beijo quente enquanto se despiam.
− Uau, amor, que rápido. – Lucero riu, se deitando depois de tirar a blusa.
− Estratégia para não ser interrompido. – Fernando piscou o olho, terminando de tirar a camisa e a calça.
Lucero riu mais e foi calada por outro beijo de Fernando que se ajeitou no meio das pernas dela, descendo os toques pela cintura e retirando a calça da amada.
− Você é tão linda, meu amor. – Fernando falou, começando a beijar a barriga de Lucero.
Lucero sorriu, acariciando o cabelo de Fernando. Ela era acostumada a ser exaltada pela sua beleza, mas nada parecia tão real e bonito como quando saía da boca do namorado. O homem retirou a calcinha dela e abaixou mais a cabeça, tocando sua intimidade da forma que ela gostava até sentir seu prazer ser derramado em um grito, fazendo com que ele sugasse até a última gota enquanto ela se recuperava.
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Dos Extraños
RomanceLucero era uma moça de dezessete anos que desde cedo, conseguiu sair do interior onde morava para lutar pelos seus sonhos na cidade grande. Contando com a ajuda da dona da pensão em que vivia, ela viu seu mundo virar de cabeça para baixo quando em s...