Engajem muito que talvez eu volte... Beijooos.
Então soltou o botão para acariciar minha panturrilha, deixou um beijo em meu joelho escorregando os lábios para minha coxa, os olhos fechados, respirando em minha pele.
De repente segurou-me firme pela perna e cintura, levantando-se e me deixou sobre a mesa.
Sentir os lábios dela sobre os meus ainda de maneira tão urgente foi minha redenção. Suas mãos firmes em meu rosto, massageando minha língua na sua. Puxou-me pela perna deslizei para a beirada da mesa, abriu-me um pouco mais as pernas e enlacei seu quadril sentindo nossos corpos colados.
Como me fez falta aquele calor que saia de seu corpo e me invadia a alma, como me fez falta suas mãos e braços apertando-me de encontro a ela.
Quem era eu sem aquela mulher?
Apenas um receptáculo vazio.
Minha vida estava pulsando novamente com o toque de Helena em minha pele, senti-la apertar o alto da minha coxa acariciando timidamente minha buceta com o polegar. Abafar o gemido que ela me provocou em seus lábios, ouvi-la arfando ao soltar meus lábios para morder-me o pescoço.
Minhas mãos podiam finalmente sentir a textura de seus cabelos mais uma vez, a força de seus ombros, seu cheiro, a saliva queimando minha pele, inebriante toque.
Revirei os olhos.
- Eu ouvi... a música. – sussurrou mordendo-me o maxilar.
- hmmm..ahh... eu... eu ouvi... a... sua.
- Quero te comer... em cima dessa mesa.
- Então me come.
- Não posso...- puxou meu lábio nos dela.
- Por quê? – sussurrando, soltei-lhe o botão da sua calça social.
Já falei que Helena fica extremamente gata de roupas social?
- Porque quero te foder até você gritar. – adoro ouvi-la quando está excitada.
- Quero que me foda até eu gritar... – a calça foi se desatando aos poucos.
Ela parou com seus beijos e sorriu.
- São dez e meia da manhã...
- E daí Helena, quero foder com você?
- Sou mesmo eu a tarada aqui?
- Até parece que você não conhece a Clara, e outra, eu tô muito molhada.
- Tem razão: 'e daí?'
Beijou-me intensamente e ao finalizar tocou meus lábios com seus dedos e os chupei, logo seus lábios estavam sobre os meus e seus dedos umedecidos deslizavam para dentro de mim e era bom sentir aqueles dois dedos me explorando enquanto mantinha minha nuca segura em sua outra mão.
Apoiei minha perna na cadeira para lhe dar melhor acesso.
Não sei se Ágata foi capaz de ouvir as canetas se espalhando pela mesa e chão, o grampeador também caiu e o furador de papel logo em seguida. A saia do meu vestido já totalmente suspensa e eu deitada sobre a mesa, delirando pelo jeito com que me fodia nos dedos.
Helena voltou a sentar na cadeira apoiando minhas pernas em seus ombros, tapei minha própria boca ao sentir o calor e a textura de sua língua explorando-me, lambendo, chupando, gemendo contra minha pele, me penetrando com ela, a movendo em círculos dentro de mim.
Arrastando os lábios em meu clitóris e o sugando delicadamente, a cada vez que quase se afastava dele, tocava-o somente com a língua e me arrepiava inteira.