𝐄𝐩𝐢́𝐠𝐫𝐚𝐟𝐞

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- Traga mais uma rodada de whisky. - Grito vendo o barman revirar os olhos, já passava das duas da manhã e eu estava nesse bar podre do subúrbio de Seoul

Escuto um "toc" na madeira fria do balcão, sinal que meu copo com whisky já tinha sido colocado ali. Pego o copo e dou um belo gole, aproveitando cada sensação.

Senti o amargo do whisky descer pela minha garganta, me lembra bem da minha sensação de ver minha vida toda ir por água abaixo.

Dou o último gole, deixando ali só os quatro cubos de gelo que vieram com a bebida. Coloco a quantia de mil wons no balcão, logo pegando meu casaco.

Saio daquele lugar carregando apenas minha carteira e celular. Havia começado a chover forte e eu não tinha dinheiro para pagar um táxi sequer.

- Porra, Jisung. Se controla. - Me xingo mentalmente por não ter sequer me lembrado do dinheiro para ir embora, mas eu nem tenho para onde ir mesmo.

Só o que me resta é vestir meu casaco e ir na chuva. Assim eu faço e vou andando pelas ruas desertas.

Nunca desejei tanto morrer como hoje, as palavras ruins que ouvi do meu ex-chefe continuavam na minha cabeça, assim como as lágrimas ao descobrir que não poderia mais continuar fazendo o que eu tanto amo, dançar. Minha vida não podia estar pior.

Meu casaco já está molhado, sendo ainda mais encharcado pelas gotas grossas, pesadas e dolorosas da chuva.

Sinto minha garganta se fechar num nó e minhas linhas d'água começarem a se encher mais uma vez. Com a cabeça baixa, começo a chorar em silêncio e andar cada vez mais rápido. Quero fugir daqui, o mais rápido possível.

Esbarro em alguém que vinha na direção contrária de mim.

- Me desculpe, eu não estava prestando atenção. - Peço desculpas, limpando as lágrimas e olhando em quem eu tinha esbarrado.

O Homem usava um terno preto, que caía perfeitamente sobre seu corpo. Ele tinha os cabelos negros perfeitamente penteados e sapatos quase da mesma cor que os fios em sua cabeça.

- Tudo bem, Han. Não se preocupe. - Ouço ele dizer em tom tranquilo.

Como ele sabe meu nome? Em nenhum momento eu disse e também não me lembro de conhecer ele.

Esse homem é deveras estranho, essa chuva toda e ele não se molha nenhum pouco. Como isso é possível?

- Como sabe meu nome?! - Pergunto a ele, que solta uma risada nasal.

- Eu sei de muitas coisas, seu nome é uma delas - Me responde simples.

- Veio zombar de mim como os outros? Pode ir embora então! - Digo ríspido e saio andando, deixando o homem desconhecido sozinho.

- Não vim zombar de você, não é do meu feitio zombar das pessoas. - Ele parece na minha frente.

O que é isso? Mágica? Não, não pode ser. Estou tendo alucinações, devo ter bebido demais.

- O que você quer dizer com isso? - Pergunto assustado.

- Posso te dar tudo o que deseja, Han. Basta apertar minha mão. - Me diz o homem desconhecido e estica a mão em minha direção.

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Oioi, galerinha do mau.

Como vocês estão?

Gostaram desse pequeno gostinho do que vem por aí?

Essa fic vai demorar um pouquinho para poder sair, pois irei esperar entrar de férias, assim poderei me dedicar exclusivamente à ela.

Espero que dêem muito amor e carinho a essa fic, quando ela for lançada.

Se gostou, vote e comente.

Beijinhos 😘

𝐐𝐮𝐞𝐫𝐢𝐝𝐨 𝐃𝐢𝐚𝐛𝐥𝐨 !𝐌𝐢𝐧𝐬𝐮𝐧𝐠¡Onde histórias criam vida. Descubra agora