S.O.S São Gêmeos {BakuDeku}

Símbolo da Paz

Após uma jornada cheia de desafios, Bakugou e Masaru finalmente retornaram para casa, trazendo consigo não apenas uma melhora para sua doença, mas também uma nova perspectiva sobre a vida e sobre seus relacionamentos.

A troca na medicação de Bakugou e a necessidade de ambos tomarem remédios diariamente acabou fortalecendo ainda mais o vínculo entre os irmãos, impondo mais cuidado entre eles. Agora, eles tentavam entender melhor um ao outro e o valor da saúde, tornando sua reconciliação ainda mais significativa.

____ Já tomou seu remédio hoje diabo?.- Masaru sorrir.

____ "Diabo?" Hum. Tomei seu "Zé ninguém".- Bakugou responde.

____ A maneira como vocês se tratam agora é muito estranha.- Todoroki sorrir ao entregar um comprimido a Masaru.

____ Eu gosto, acho que é a maneira que encontraram para dizer que se amam.- Midoriya rir enquanto abraçava Bakugou no sofá da casa dos irmãos.

____ Eu não amo gente feia.- Katsuki olha para Masaru.

____ Mas.. vocês são gêmeos.- Todoroki comenta, logo mais Midoriya começa a rir.

O clima" entre Bakugou e Masaru irradiava harmonia e paz. Os irmãos passavam seus dias juntos, compartilhando risadas e histórias mesmo que não percebessem ainda a naturalidade deste novo vínculo. Todoroki e Masaru formaram finalmente um casal sereno e equilibrado, por outro lado, Bakugou e Midoriya formavam um casal dinâmico e apaixonado, cuja energia combinava perfeitamente. Enquanto Bakugou era impulsivo e assertivo, Midoriya era gentil e determinado. Apesar de suas diferenças, eles se complementaram.

Apesar de todos os momentos felizes e do amor compartilhado entre os casais, uma sombra pairava sobre a felicidade dos gêmeos: a oposição de seu pai ao estilo de amor que eles encontraram.

O pai dos gêmeos, arraigado em suas crenças antigas e conservadoras, via o relacionamento de seus filhos como uma afronta aos valores familiares. Sua desaprovação lançava uma nuvem de incerteza sobre o futuro dos casais, criando uma tensão palpável que não podia ser ignorada.

Mais tarde

____ Sabe.. Katsuki. Papai vai voltar daqui a um mês. Precisamos contar.- Masaru se senta ao lado do irmão no sofá após Todoroki e Midoriya saírem.

____ Eu sei.- Katsuki responde sem preocupações.

____ Você não parece muito preocupado com a possibilidade do nosso pai descobrir sobre nossos namorados, não sente nenhum tipo de ansiedade?- Masaru pergunta.

____ Não podemos sentir ansiedade ou vamos morrer. Eu já estou acostumado a ser rejeitado pelo nosso pai, acho que isso é uma preocupação única sua.- Katsuki se levanta e caminha para o quarto, embora demonstrasse "não se importar", a verdade era que, se importava, tinha medo.

Bakugou fecha a porta do banheiro atrás de si, sua mente ainda mergulhada nas palavras tensas trocadas com seu irmão. Ele sente uma leve tensão em seu peito, uma pontada que parece pulsar com cada batida de seu coração acelerado.

Com as mãos trêmulas, ele ajusta a temperatura da água do chuveiro, deixando-a correr quente sobre seu corpo. Uma onda de calor o envolve, mas a sensação incômoda em seu peito persiste, como se uma garra invisível o apertasse.

Respirando fundo, Bakugou tenta acalmar sua mente agitada. Ele fecha os olhos, permitindo-se apenas sentir a água quente caindo sobre sua pele, tentando bloquear os pensamentos tumultuados que o assaltam.

-Calma.- murmura para si mesmo, sua voz ecoando no ambiente úmido. Ele repete essa palavra como um mantra, tentando afastar a ansiedade que ameaça consumi-lo. Suas mãos pressionam suavemente seu peito, como se pudesse aliviar a dor física com sua própria força de vontade.

Do outro lado, Masaru entrava no quarto e iria relaxa na banheira, deixando a água quente acalmar seus músculos tensos, ele se pega pensando em seu irmão, Bakugou. Uma leve sensação de incômodo o assalta, e ele se pergunta: Bakugou também está sentindo algo semelhante? Ele está bem mesmo?

A ideia de que seu irmão possa estar passando por um momento semelhante desperta uma preocupação em Masaru. Ele sabe que Bakugou é forte e determinado, mas também reconhece a pressão que ambos enfrentam devido à situação com o pai. Com um suspiro, Masaru fecha os olhos, permitindo-se afundar mais na água quente.

Pela madrugada Masaru, deita na cama ao lado de Todoroki, e olha para o teto:

____ O que houve? Você parece preocupado.- Todoroki pergunta.

____ Quando você e Midoriya foram comprar comida mais cedo, Katsuki estava estranho. Eu disse a ele que precisávamos contar sobre você e Midoriya ao papai. E ele ficou.. ficou imóvel por um tempo e depois disse que não se importava.

____ Katsuki faz isso para fingir que não está preocupado, precisamos ficar de olho.- Todoroki comenta.

____ Sim, vou falar com Midoriya amanhã sobre isso.- Masaru olha para Todoroki.