Capítulo 18

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Meses depois

O que aconteceu comigo? Onde está esse homem?

Perguntas nas quais eu não fazia ideia de como responder.

Às vezes eu gostava de me gabar dizendo que era a melhor, uma pessoa diferente das demais, boa no que fazia, porém, meu ego no trabalho não estava sendo muito bem justificado.

Estar nessa caso era o que eu mais queria, porém, com o desaparecimento do ceifador, não encontrei mais nada que o ligasse a um nome.

Todas as evidencias, nada de DNA e álibis não davam a caminho algum.

Os únicos nomes que eu tinha agora eram: George Newton e Nicolai Gonzalo, dois ex fuzileiros navais que eram considerados os melhores e mais mortais.

Os dois eram aposentados, saíram da corporação por conta de lesões em combates, mas que não os limitava tanto.

Investigamos uma gama de suspeitos, esses eram os mais qualificados para estra nessa parede de suspeitos, porém, nada os ligavam as vítimas e isso me irritava tanto que me dava dor de cabeça.

Já era muito tarde, Mila já tinha ido embora, Ed estava para sair, enquanto eu estava encarando o que poderia ser um monte de bobagens em um quadro de nadas.

- Já está na hora de ir. – Ele disse.

- Hum! – Me limitei a pronunciar.

- Isso quer dizer que podemos sair. – Continuou.

- Como pode ficar em paz sabendo que não vamos achar esse homem? – O encarei irritada. – E porque estou tão irritada.

- Uma boa pergunta. – Ele veio até mim, com aquele sorriso no rosto. – Você sempre teve essa obsessão pelo ceifador, mas ele está escondido ou perdeu a vontade de cometer crimes.

- Acho que ele está me testando.

- Acho que você subestima a cautela de criminosos como ele.

- Ele não é um criminoso comum, Ed. – Franzi o cenho.

- Não, por que ele mata os predadores e você tem um amor incomum por esse homem. – Edward pôs as mãos na cintura e me encarou. – O que Jonathan pensa sobre esse triangulo amoroso de vocês.

- Zomba de mim?

- Não é zombaria se é real, Becca. – E lá estava o Ed mandão me dando uma bronca. – Se gosta tanto do ceifador, acho que deve ter consciência de que quando o acharmos, caso aconteça, ele irá pagar pelos atos, sejam pro ou contra a lei. Isso significa que o único meio de ficar vivo e fugir, pois, os criminosos vão cair em cima dele, assim como a polícia. Sabemos os motivos pelos quais estamos aqui.

Quase me esqueci desse porém. Edward estava certo. Ele não teria escapatória e buscar pelo ceifador poderia ser dar a ele um fim em tudo, até mesmo em sua vida.

- Está certo, eu tenho que parar com essa obsessão. – Falei desanimada. – Na verdade, acho que isso está estragando o meu relacionamento.

- Como assim? – Ele franziu o cenho.

- Jonathan odeia ouvir falar o nome ceifador, ou minhas teorias, ou que a policia está atrás dele. – Comentei.

- Há é? – Levantou uma das sobrancelhas. – Por que? Você fica tagarelando ou por ele apoiar o homem?

- Apoiar eu diria que não. Jon tem uma opinião forte, mas não toca no nome ceifador.

- Certo, até entendo sua posição. Também odeio esse idiota.

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