Capítulo sete

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Havana, cuba.

Os meus olhos brilham de felicidade e ansiedade ao contemplar a tela do meu notebook, onde vejo que minha pequena doceria está finalmente saindo como planejei. Embora esteja saindo um pouco caro, caro é um elogio, estou me sentindo uma múmia de tanto que estou sendo sugada.

Rio com meu pensamento irônico e humorístico, às vezes acho que devia ser humoristas. Não, sou melhor como confeiteira.

Não vejo a hora de pisar em downtown e inaugurar minha loja e sentir aquele cheirinho de doce que amo. Daqui alguns dias estou saindo daqui.

Estou preocupada com a vi, estas semanas ela anda muito acuada e espantada, mas também, até eu ficaria com medo de um ex agressor.

Olho meu relógio e vejo que já são 16:30, me esqueci de comprar as passagens para daqui alguns dias. Saio do condomínio, pego o meu carro e vou direto na agência de viagem, estaciono e vou em direção a atendente super educada. compro as duas passagens e volto para minha casa.

Chego em meu condomínio e estaciono na garagem. Quando saí do carro, o porteiro me chama.

- senhorita Cortez, um rapaz está a sua procura na entrada do condomínio. - diz o porteiro, um que deveria fazer parte do clube de senhoras fofoqueiras, pense em um homem que gosta de fofoca.

- Ele disse seu nome ? - pergunto curiosa.
- não senhora, é algum namorado seu ? - mas que audácia.

- Vou matricular você no clube de senhoras, senhor Bento. - digo, e ele sai todo desconcertado.

Vou em direção a entrada quando avisto um homem de preto de costa. Me aproximo e ele se vira.

- senhorita Cortez ? - fala, estendendo a mão em minha direção.

- Sim, e o senhor seria ? - pergunto em tom suspeito, apertando sua mão.

- Sou Marcos, detetive particular. - particular? Para que? - Estou em busca do paradeiro da senhorita Vázquez, sabe onde posso encontrá-la? - merda, porque está atrás da vi? Mas é óbvio, né Bonnie, o filho da puta do Thomas.

- porque está a procura dela? Que foi? O merdinha do Thomas não está aceitando que ela o deixou? - Digo, sem nenhuma educação.

- Os pais dele estão querendo saber por que ela fez o que fez.

- como assim ela fez o que fez ? - pergunto incrédula. - Foi pouco ela ter terminado com ele e ele ter ficado ileso; era pra ir preso, isso sim.

- senhorita Cortez, eu apenas quero o novo endereço dela e os pais dele irão resolver com ela.

- Pois sinto lhe informar que sua vinda até aqui foi em vão, eu não sei onde ela está. E sugiro que saia da minha casa.

- estranho, não é? Já que você é a amiga dela mais próxima, bem, já que você não vai me informar, Irei descobrir sozinho. - diz ele, e eu engulo em seco.

- Fique à vontade, saia de porta em porta à procura feito um louco. - digo, entrando e indo direto para minha casa.

Fecho a porta e começo a ligar para a Violet, mas ela não atende. Merda

- o'que você fez, vi ? - pergunto para mim mesma.

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