As perguntas feitas por Pansy eram mais descontraídas que as de Skeeter, o que fez o ambiente muito melhor e tranquilo.
Bem..
Com a exceção de Harry.
Não estava gostando de como Draco até tinha rido em um momento, obviamente confortável com a mulher de cabelos curtos. Só não sabia porquê ligava.
Não conseguia descrever o relacionamento que mantinha com Malfoy. Uma hora ele era gentil e quase parecia que estava dando em cima dele, como naquela madrugada após o jantar na casa dos Weasley. Mas em outras horas, o loiro agia como se falar com ele fosse a pior coisa do mundo, como naquela noite.
Sua cabeça doía tentando entendê-lo. Talvez o melhor a fazer fosse ficar longe de Malfoy quando estavam fora do trabalho..
(Mas era mais fácil falar do que fazer.)
- Por mais que seja considerado um álbum pequeno, as seis músicas estão recebendo um feedback incrível. Vocês tem alguma música favorita do álbum?
- Acho que entre as seis... Eu curti bastante o resultado de Cherry Waves.- Ron foi quem respondeu primeiro. Ele amava todo o conceito sobre ser entrevistado.
Mesmo que não pudesse chamar aquilo de fama, tinha esperança que iria conseguir. Tudo na vida dele era dividido. A atenção de sua mãe, suas roupas durante toda a infância e adolescência foram de seus irmãos antes dele, e estava longe de ser o filho favorito.
Ser famoso era seu sonho de criança.
- Nós criamos o instrumental antes da letra, e ficou incrível no fim. Minha namorada gostou da letra dessa também, então. - Ele deu um riso curto, dando de ombros.
- Sua namorada gosta da ideia de namorar um futuro baterista famoso?- Pansy perguntou.
- Acho que sim.- Hermione era uma mulher muito tranquila sobre aquele tipo de coisa, não conseguia imaginar ela indo contra as ambições profissionais dele.
- E você, Ginny?- Parkinson olhou para a única mulher do grupo, que estava sentada nem despojada no sofá. Sua postura certamente renderia um "sente igual uma moça!" de Molly, mas a ruiva nunca obedeceu.
- A minha favorita tem que ser Slown Down, de longe! Tem umas parte bem fodas no baixo, é mais o estilo de música que eu curto.- Ela respondeu com um pequeno sorriso, cruzando os braços em seguida.- Mas eu amo o álbum todo em geral. Foi minha primeira vez fazendo isso, e eu definitivamente consigo me ver fazendo isso por mais inúmeros anos.
- Draco? Tem alguma música favorita no álbum?- Ela se virou para o antigo amigo de infância, que estava mil vezes mais relaxado do que na entrevista com Rita. Tentava não pensar naquela madrugada, ou como Potter se importou o suficiente para ir até ele.
- Little Death...? É uma das menos escutadas até agora, mas eu sempre gostei das músicas mais melancólicas que eu escrevo.- Ele ofereceu seu sorriso de sempre para a câmera, falso mas eficiente, que ninguém além dele sabia não ser genuíno.
Gostava das mais melancólicas, porque podia realmente escrever o que estava sentindo, e passar como "apenas umas música", e ninguém iria pensar duas vezes sobre isso.
As vezes ele se questionava... Quantas pessoas ainda iriam ser "fãs" dele se o conhecessem de verdade? A versão dele quebrada, cheia de mau humor e com um distúrbio de personalidade.
Quem ainda ficaria do lado dele?
Nunca conseguia parar de pensar naquilo.
- E por último, mas não menos importante...Harry! Qual seria a sua favorita?
O moreno cruzou os braços, se ajeitando melhor no sofá onde estava.
- Eu gostei de todas, se eu for honesto. Mas.. acho que Change?
- Logo a que foi você que escreveu?- Draco o provocou de brincadeira, fazendo que os dois se olhassem. Se Harry fosse ser bem honesto, não tinha olhado muito na direção da câmera durante aquela entrevista.
Costumava olhar seus amigos respondendo as perguntas, e infelizmente focar seus olhos em Malfoy sem que percebesse. Não sabia o que estava acontecendo com ele, e não gostava nada de como aquilo estava parecendo um crush idiota.
A última coisa que precisava era nutrir aquele tipo de sentimento pelo seu colega de trabalho. Isso só complicaria as coisas.
- Não foi por isso!- Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios, antes que pudesse sequer notar. Malfoy cruzou os braços, o olhando com uma expressão de quem não acreditava nele.
- Aham. Sei. Não sabia que era egocêntrico assim, Potter.
- Ah, não fode.- Ele riu, olhando de volta pra câmera. - A letra fui eu quem escrevi, mas eu gosto dela pelo jeito que as coisas ficaram. Ela ficou muito boa na voz dele.
Pansy logo partiu para outra parte da entrevista, mas Draco se encontrava estático. Pelo menos internamente, ele estava.
Malfoy estava acostumado com elogios à voz dele. Ou elogios em geral. Desde criança, sócios e amigos de seu pai o enchiam de elogios, na esperança de ficarem no bom lado de Lucius.
Mas elogios vindos de Potter? Esses não eram comuns. Principalmente de uma forma tão casual, sentado despojado, os braços apoiados na parte superior no sofá, mostrando bem as tatuagens que tinha.
Como ele poderia não travar um pouco?
Mandava olhares discretos para Harry quando a câmera estava voltada para os outros integrantes, pensando no que fazer. Como poderia o interessar do jeito que queria, e ter certeza que o moreno não abriria a boca para Deus e o mundo falando sobre sua sexualidade?
As vezes se questionava se valia a pena se arriscar.
Mas aí viu Potter sorrir com alguma coisa que Ginny tinha dito, e qualquer tipo de razão foi embora do corpo dele.
Que se fodesse...
Ele queria aquele homem.
Voltou a si assim que Pansy "chamou" sua atenção, começando a fazer o encerramento da gravação.
Distanciou sua mente de Potter, naquele momento, estava precisando focar, e pensar no moreno não o ajudava nisso.
[...]
A entrevista terminou com sucesso. Snape estava contente o suficiente com a forma que todos da banda se portaram, principalmente Draco, que não fez um show ou mostrou o lado irritante dele.
Severus não sabia como não tinha cabelos brancos da época da adolescência do jovem loiro. Desde sempre Draco foi dramático, mas isso só se intensificou na adolescência. Lembrava do menino implicando com todas as roupas que pediam para ele usar, ou a vez que ele explodiu de raiva porque o ignoraram.
O herdeiro dos Malfoy não medicado era um pesadelo, na opinião de Snape.
- Você está livre agora? A gente bem que poderia ir almoçar, eu não te vejo faz tanto tempo!- Pansy se aproximou do único loiro presente, todos já se ajeitando para irem embora. A câmera e microfone já tinham sido guardados, e o câmera fingiu não sentir um arrepio com o olhar julgador do agente da banda.
- Eu estou. Algum lugar em mente?- Cruzou os braços, oferecendo um pequeno sorriso para a mulher.
- Eu conheço um restaurante perto daqui que é muito bom. E vazio.
- Ótimo.
Draco saiu logo ao lado da mulher, dando um rápido aceno em direção à Ginny, que acenou de volta.
Resolveu ignorar a cena de Potter e Weasley "lutando" um contra o outro na tentativa de pegar o celular do ruivo, já que o moreno tinha tirado uma foto esquisita do amigo.
Aquilo o fez questionar suas escolhas em homens, mas também... Ele era bem bonitinho mesmo sendo idiota.
E não é como se Malfoy quisesse algo sério com ele. Nem podia.
Draco tinha entrado em termos que ele não era alguém para se amar, alguém que teria um parceiro sério pela sua vida ou coisa do tipo.
Ele era quebrado demais, instável demais, para isso.
Mesmo que lá no fundo, ainda existisse uma parte ingênua de si que sonhava em ser amado incondicionalmente por alguém.
- Então? Virando um vocalista famoso... Quem diria, huh?
- Eu ainda não sou famoso.- Draco revirou os olhos.- E não é nada surpreendente. Todo mundo sabia que eu iria ir pra mídia, sendo cantor ou não.
- Até me esqueci o quão convencido você é!- Ela riu, o dando um tapinha no braço.
Mas ele não estava mentindo. Até quando estudaram juntos, o loiro já modelava fazia tempo.
- Não é ser convencido se é verdade!
Pansy revirou os olhos, mesmo que um pequeno sorriso continuasse em seus lábios vermelhos.
- Bem... Vamos esperar que essa entrevista dê certo. Sinto que vão chamar atenção.
- Assim espero. Meu pai vai querer minha cabeça numa bandeja se essa banda não der super certo.- Ele resmungou, pegando as chaves do carro e finalmente o destrancando.
- Lucius continua um maluco, então?- Ela perguntou, colocando o sinto de passageiro ao lado do outro.
- Claro. Nunca vai deixar de ser.
- E como vai sua mãe?
Ele respirou fundo, mantendo seus olhos na rua, principalmente no farol, que abriu bem na hora.
- Uh... Ela está bem.
- Certeza?- Pansy olhou suspeita para ele, levantando a sobrancelha.
- Tem notícias do Zabini?- Malfoy cortou o assunto, e Parkinson só aceitou, vendo que o outro não iria respondê-la.
- Tenho, na verdade!- Um sorriso veio aos seus lábios assim que processou a pergunta.- Nós estamos juntos! É algo recente, mas... né.
- Meu parabéns! Finalmente se ajeitaram.
- Como assim??
- Vocês já tinham uma tensão rolando desde a época da escola. Não finge que não sabe.- Seu humor melhorou ao falar sobre aquilo, parando de pensar na vida atual.
Se Draco fosse honesto, teve um pequeno crush em Zabini quando tinha 14 anos. Mas não ousou fazer qualquer coisa sobre, já que o outro era estritamente hétero, e não precisava arriscar ser exposto para o resto do colégio.
- E você? Não arrumou nenhuma namorada?
- Não. Eu não tenho tempo pra isso.
- É sempre a mesma desculpa! Quero ver, quando ficar bem famoso, vai aparecer com uma mulher a cada mês.
- Aham, tá bom, Pansy. Continue alucinando.
- Rude.- Ela fez um biquinho, não dando um tapinha nele só pelo fato do mesmo estar dirigindo.
Mesmo sendo amigos de infância, ele nunca falou para ninguém sobre a sexualidade dele. A única pessoa que ele contou sobre, foi sua prima, já que Luna nunca abriria a boca sobre isso.
Ou sobre qualquer segredo dele, na verdade.
Então, seus amigos de infância realmente pensavam que ele era hétero, um hétero que tinha padrões muito altos e por isso nunca ficava com ninguém.
Agradecia a adolescência ocupada, assim sempre podia jogar a culpa nos ensaios que tinha que fazer, que o deixavam sem tempo ou energia para romance.
[...]
Harry não tinha visto Draco sair do café após a entrevista, chutando que ele e aquela mulher tinham saído juntos para algum lugar. Talvez eles fossem mais do que antigos amigos, quem sabe?
Não era da conta dele... E já tinha visto a "simpatia" do loiro em relação às mulheres. Ele virava outra pessoa.
Parou de pensar no homem loiro, terminando de ouvir o que Ginny estava falando ele através de uma chamada de vídeo. Podia ver o quão irritada a mulher estava, coisa que não era rara, já que ela ainda morava com a mãe.
- Olha, eu amo a minha mãe. De verdade! Mas tem horas que não dá.- A ruiva grunhiu de irritação, passando a mão pelo rosto coberto de sardas.
- Você realmente precisa sair de casa.
- Eu quero! Porra... Não vejo a hora de começar a receber a grana.
- Sério que ela gritou com você por trinta minutos por conta das fotos? Você estava de calça e tudo.
- Sim. Gritou! Ela fala que eu tenho que tomar cuidado com a minha imagem para as pessoas não me julgarem, mas eu sei que quem está me julgando é ela.
Harry suspirou baixinho. Molly era uma mulher ótima na maioria do tempo. Mas isso era com ele. Agora com os filhos... algumas coisas eram bem questionáveis.
- Eu até dividiria o apartamento com você, mas ele é pequeno o suficiente com uma pessoa só.
- Eu durmo no sofá. - Ela riu, olhando para o amigo cozinhando na frente da câmera. - E ainda não iria precisar cozinhar.
- Você é uma preguiçosa. - Harry revirou os olhos.- E seu irmão iria acampar do lado de fora do apartamento, pra garantir que a gente não iria acabar namorando de novo.
- Ugh... Essa família é um inferno.
A ruiva começou a falar sobre outra, e ele se distraiu, olhando para o pedaço de carne que estava picando. Só podia pensar na família que nunca teve enquanto ouvia Ginny desabafar. Não que ele achasse ela ingrata ou coisa do tipo, as vezes até ficava aliviado que Molly não era a mãe dele com as coisas que ela falava...
Mas se questionava... Como será que os pais deles reagiriam com o seu jeito? Será que seu pai gostaria das músicas que ele fazia? Será que a mãe dele iria ficar comentando elogios embaraçosas nas fotos que tirava junto com a banda?
Era um sentimento esquisito, que fazia o peito doer. Harry pensava menos neles quando foi envelhecendo, numa tentativa de não se sentir triste.
No entanto, não tinha como negar que ele gostaria muito de ter conhecido os pais dele.
- Harry?
- Oi!- Se assustou de leve, olhando para o rosto da jovem Weasley na tela do seu celular. - Desculpa, me distrai.
- De boa.. Enfim, você se viu os perfis de fã que fizeram de mim??
- Oi?? Já??
- Eu sou muito gostosa.- Ela deu de ombros, mas logo fechou a cara com a gargalhada que Harry deu.
- Tá rindo por que, seu merda?! Eu sou sim!
- Eu não neguei!
- Mas riu!
- Estou rindo da sua autoestima. É boa demais.- Ele revirou os olhos.- O Ron tá tentando me ligar.
- Adiciona ele na chamada.- Ela deu de ombros, parecendo mais interessada na bala perdida que encontrou na escrivaninha ao lado da cama.
Assim que Potter clicou no botão, ouviram o ruivo gritando.
- Harry! Você não acredita!
- Ugh... Tem que gritar?
- Por que você tá aqui?
- Tem como não discutirem por um momento?- Harry chamou a atenção dos dois, finalmente terminando de preparar o próprio jantar.- E oi, Ron. O que rolou?
- Fizeram uma conta de mim! Olha que foda!- O ruivo estava segurando o celular de Hermione, que tinha um pequeno sorriso no rosto ao ver a felicidade do namorado com aquilo.
- A Ginny estava me contando sobre isso. O vídeo da Parkinson já saiu?
- Sim. E já gostaram de mim.
- Eu tenho cinco!- Ginny abriu um sorriso, querendo provocar o irmão mais velho, que olhou chocado para a caçula da família.
- Mentira.
- É verdade!
- Bem... Tenho quase certeza que foram só mulheres que fizeram esses perfis.
- E...?
Os irmãos ficaram se encarando em silêncio, Ginny parecendo confusa, enquanto Harry só observava a situação toda em silêncio, mastigando seu jantar.
- Ron, você lembra que eu também gosto de mulheres, não é?
- É?- Ele pareceu surpreso, e a forma que arregalou os olhos deu uma crise de risos em Potter, que engasgou na carne que antes mastigava.
- Como você esqueceu disso?!
- Eu sei lá! Eu pensei que era o Harry que gostava dos dois!
- Eu também!- A garota parecia abismada, olhando para o irmão mais velho como se ele tivesse crescido uma segunda cabeça.
Pararam de discutir só quando Harry passou a tossir, com falta de ar por ter engasgado entre os risos.
- Engasgou por karma.
- Que karma? Quem esqueceu da bissexualidade da própria irmã foi você!- Disse com a voz rouca, voltando a rir assim que viu as expressões emburradas dos dois.
- Vocês são idiotas... De qualquer forma, antes que você sequer tente transformar isso numa competição, Malfoy está ganhando de longe.
- Ele não vale. Já era cantor antes.
Harry decidiu mutar os dois.
Iriam manter aquela conversa por tempo o suficiente para comer em silêncio, sem nem lembrar que ele estava ali.
[...]
Ele NUNCA, em toda sua vida, pensou que estaria fazendo aquilo ao invés de dormir ou encher a cara. Simplesmente qualquer outra coisa....
Mas ali estava ele.
Assistindo edições curtas que pessoas fizeram de Potter depois da entrevista que fizeram. Não eram muitas, já que a música deles tinha sido lançada à dois dias.
Se sentia um adolescente idiota, deitado de bruços na cama, sentindo o rosto esquentar toda vez que passava uma cena em específico onde os músculos do braço de Potter flexionavam um pouco mais. Quem deixou ele sair na rua com aqueles braços tatuados de fora? Malfoy quase queria esconder ele dos outros.
Mesmo que isso já fosse meio tarde...
Estava vendo pessoas comentando na aparência dele. E conseguia concordar com a grande maioria.
- Eu tenho 23 anos e estou babando num vídeozinho desses... Isso sim é o fundo do poço. - Suspirou em frustração, mas manteve-se assistindo aqueles edits.
Foi aí que viu vídeo diferente, que fez ele parar e ficar sério.
"Draco e Harry [RedGriffins] tendo tensão sexual por 3 minutos e 20 segundos."
Era basicamente um vídeo com intuito de comédia, mas mostrava bem como os dois mandavam olhares um para o outro quando um não estava vendo.
Também a hora que falaram um com outro, e ele riu.
Já estava acostumado com pessoas desconhecidas se envolvendo em coisas que não deveriam, mas esperava que aquilo não virasse algo popular. A última coisa que precisava era de alguém acreditando que ele era gay.
Não precisava ser puxado do armário.
Principalmente sendo filho de Lucius.
Os comentários eram uma mistura de pessoas concordando e "shippando" os dois, e fãs aborrecidas só com a suposição dele gostar de homens. Algumas pessoas até disseram coisas bem problemáticas, e isso só confirmou para ele de que nunca iria sair do armário.
Não para o público, pelo menos.
- Que idiotice...- Falou para ninguém, pensando alto sobre as coisas que algumas mulheres diziam, falando que ele era "super hétero" e devia ficar incomodado só com aquela suposição.
- Vou dormir que ganho mais.
Deixou o celular de lado, não precisando se esforçar muito para cair no sono. Ele estava bem cansado daquele dia. Fechou os olhos pensando em como queria que Potter só caísse nos seus charmes de uma vez, e pudesse saber como era beijá-lo.
(Ele não tinha a menor ideia do quão perto isso estava de acontecer. )
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Rockstar - Drarry
FanfictionPotter e sua banda estavam prestes a entrar na sua agência dos sonhos, finalmente alcançado o tão esperado reconhecimento. Mas... foi aí que perderam a vocalista. Eles não tinham ideia que o dono da agência tinha uma solução para eles. Uma solução...