Capítulo 8

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Amylla🥀

Acordo com muito calor e dor no corpo, estou em um quarto diferente, esse é maior e a cama parece mais confortável, os lençóis são cinzas e tem um espelho teto. Onde consigo me ver e ver Rodrik sentado em uma poltrona ao lado da cama, viro e o encaro. Ele está com a cabeça baixa, o cabelo tampando seu rosto, consigo ver a tatuagem de morcego no pescoço do lado esquerdo, ele não está de brinco e nem anel, observo seus músculos se contraindo enquanto seu peito sobe e desce com a respiração tranquila, está de braços cruzados e uma perna sobre a outra, a calça azul escuro e uma camisa social, mostrando seu peitoral, ainda que sútil consigo notar o pouco de cabelo em seu peito.
Confesso que é sexy.

— Você está acordado?

Ele levanta a cabeça e abre os olhos, estão vermelhos, mas logo mudam para o amarelo dourado.

— O quê? An?

— Por que está dormindo aqui? Está me vigiando?

— Não! Nunca...

— Por acaso está preocupado comigo?

Tiro as cobertas do meu corpo, estou morrendo de calor.

— Não, eu não ligo pra você. Estou aqui porque você estava tendo um pesadelo, me atrapalhou a dormir.

— E os outros?

— Eles estão dormindo tranquilos não estão usando cem por cento da audição

— E você está aqui.

— Já disse o porquê.

— Você está bem? — A pergunta é sincera, se refere ao que aconteceu entre ele e Kaio.

— Sempre.

Sua resposta não parece nem um pouco verdadeira. Escoro na cabeceira e limpo o suor da minha testa, tento me abanar com a mão, Rodrik franze as sobrancelhas quando vê o que estou fazendo.

— Está calor.

— Não está não. É seu sangue, está no terceiro estágio.

— Os meninos me contaram o que a bruxa disse, acha que vão vim atrás de mim?

— Provavelmente.

— E se me levarem?

— Isso não vai acontecer —Ele responde mais rápido do que pensa.

Inclino a cabeça e dou um sorriso.

— Acho que você é um péssimo mentiroso.

— Vai se ferrar, Amy.

— Gostei do apelido, ninguém nunca me chamou assim.

Ele dá um dos seus sorrisos sinceros.

— Seu nome é grande demais, é chato ficar repetindo.

— O seu é do mesmo tamanho que o meu.

— I daí? Eu não fico me chamando.

— E Kayssom, Thalissom, Dalila? —Cruzo os braços e ele ri.

— Vou te chamar de grisalha.

— Ah, e eu vou te chamar de raspadinha.

Ele solta uma gargalhada baixinha e dou uma risadinha.

— Raspadinha??

— É, seu cabelo é rapado dos lados.

Ele passa a mão nos cabelos jogando ele para trás e da um sorriso de canto. Vejo suas presas crescem por alguns segundos e então Rodrik aparece em cima de mim, o peso do seu corpo no meu tira meu fôlego.

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