Capítulo 22

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Rodrik🦇

Amarrei o homem de cabeça para baixo na árvore atrás da casa e agora estou voltando para Amy. Pego ela no colo e levo até a banheira, ela está zonza, os olhos abrem e fecham, seu nariz está sangrando e seu rosto está vermelho

Ele bateu nela...

Encho a banheira com água quente enquanto seu corpo está deitado lá, tiro o vestido com delicadeza, sendo sútil quando passo a mão pela sua pele.

-Amy... Amy...

Ela inclina a cabeça para me encarar, seus olhos estão pesados.

-Ele me bateu, Rodrik. -Sua voz está fraca.

-Não ligo.

Ah, eu ligo sim
Ninguém mexe com o que é meu.

-Mentiroso.

Ela é só minha, só eu posso machucá-la, só eu tenho esse direito. Apenas eu posso toca-la, e quem fizer pagará as consequências da forma mais cruel possível.
Amylla é minha bruxa, só eu posso matá-la e eu vou fazer isso, eu acho.
Com a esponja, começo a esfregar seu corpo, ela se arrepia a cada toque meu e sua respiração está tensa, ela me deseja.
Deslizo o sabonete pelo seu braço indo até seu pescoço e entre seus seios. Ela arqueia o corpo e inclina-se para frente, jogando a cabeça para trás. Mordisco sua orelha.

-Ninguém vai machucar você. -Sussurro.

Assim que termino, pego-a no colo e a levo para cama, cubro seu corpo com o cobertor e me sento na beirada do colchão, ela segura minha mão e me encara.

-Desculpa, não fiz sua janta.

-Você é minha janta, esqueceu? -Ela apenas revira os olhos -Está com fome?

-Sim...

Levemente eu toco em seu rosto, ele já está se curando, me aproximo e beijo sua bochecha, dos dois lados, Amylla se cura rápido, geralmente uma mordida minha já leva 18 horas para cicatrizar por completo.
Deixei ela descansando e fui fazer a comida. Quando terminei, arrumei uma bandeja, com macarronada, algumas frutas e vinho. Levei até o quarto, Amy está sentada na cama, usando o cobertor pra tampar seu corpo, não compro pijama pra ela, então às vezes ela dorme com alguma camisa minha e às vezes dorme pelada. Coloco a bandeja em cima da sua perna e ela sorri pra mim

-Achei que não se importasse comigo.

-E eu não me importo. Mas se você morrer, eu morro.

-Tem uma forma de me matar sem você morrer, basta querer.

-Eu não quero! -Altero a voz -Eu quero te matar eu mesmo, já disse

-Se você insiste.

Ela começa a comer. Pego a garrafa de vinho, ando e encho as duas taças, depois pego uma e bebo.

-Está se sentindo melhor?

-Você se importa? -perguntou com a boca cheia

-Vá a merda!

Levanto sem responder nada
Vou até onde o cara está amarrado. Prendi seus pés em uma corda e amarrei no tronco da árvore, sua cabeça rasteja no chão a cada movimento brusco que ele faz e seus gemidos de dor me irritam.

-Eu fico me perguntando: qual o problema de vocês homens?

-A culpa não foi minha, eu juro -Ele choraminga -Ela me provocou, estava usando uma roupa indecente, eu juro... Eu juro...

Solto uma risada e balanço a cabeça em negação.

-Está falando da roupa dela? Quanta idiotice, me fale... -Me aproximo, levo a mão até suas partes e aperto com força, ele começa a gritar agoniado e implora por misericórdia -O que exatamente aconteceu?

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