Capítulo 24

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Rodrik🦇

Amylla está emburrada, acha que eu acredito que ela esbarrou naquele filho da mãe. A verdade é que estou fazendo isso de propósito, só pra irritá-la, assim ela para de pensar que me importo.
Dou uma golada no vinho, enquanto a observo comer. Ela parece animada agora, deve ter adorado as tortilhas.

—Isso é bom. —Diz.

—É sim. —Levanto —Já volto, não saia daqui! E estou falando sério, não banque a teimosa, só porque não estou usando a rosa, posso usá-la para fazer coisas piores com você, então obedeça.

—Você não vai comer?

—Mais tarde. —Respondi de um jeito safado e ela revirou os olhos.

Escuto seu coração acelerado. Confesso que não sei distinguir bem se é adrenalina e paixão ou se é medo, talvez seja os dois. Não sei o que está havendo comigo, mas assustá-la é tão bom. As vezes tenho vontade de torturá-la, mas nunca consigo.
Algo em mim me impede e isso está me matando. Porque esse vai ou não vai é assustador, temo uma hora acabar indo.
Temo matá-la.
Eu quero fazer isso, mas também não quero.
Eu quero machucá-la, mas também não quero.
Eu queria pode ter arrancado aquele vestido no banheiro e beijado todo o seu corpo, mas eu não fiz... Por que ela não quis, então parte de mim também não quis.

Estou surtando e não sei o que fazer.
Sigo o homem que ela esbarrou, ele acaba de pagar a conta e agora está saindo para ir embora. Saio primeiro e fico esperando na porta d entrada.
Quando ele saí eu sigo-o andando ao seu lado. Ele me encara confuso, enquanto ascende um cigarro.

—Posso ajudar? —Pergunta.

—Queria me desculpar mais uma vez, por minha mulher desastrada.

—Ah, que isso, eu já disse... Está tudo certo. —Seu tom de voz carrega um certo medo e isso me deixa louco.

Quero muito arrancar sua cabeça fora.

—Obrigado por entender. —Estendo a mão.

Ele hesita um pouco, mas pega e aperta, também aperto, mas tão forte que quando a puxo para baixo ela saí.

Ele ameaça gritar de dor. Mas enfio sua mão dentro da sua boca e levo seu corpo para mata. Pressiono ele na parede, enquanto faço-o mastigar seus dedos, ele geme de dor e tenta gritar.

—Poxa, me desculpe, sou tão desatento, nem percebi que havia arrancado sua mão. —Soco sua cara, mas seguro seu corpo pra não desabar no chão, ele cospe alguns dentes quebrados, solto uma risada macabra —Deveria presta mais atenção por onde anda, deu azar de esbarrar na mulher errada, meu querido amigo.

A mão dele caí no chão, ele continua gemendo de dor, enquanto chora como um bebezinho.

—Você disse...

Enfio a mão dentro da sua boca e arranco sua língua fora, impedindo-o de falar. Seus ruídos dolorosos são extremamente gostosos de ouvir. Chuto seu corpo e ele caí há alguns metros de mim. Aproximo-me e piso em sua barriga com tanta força que explode, os órgãos se espalham pela grama e suja minha roupa.

—Ah, merda, vou precisar limpar isso.

Ele ainda fica vivo por alguns segundos e aí morre.
Dou uma gargalhada vendo seu corpo destroçado. Que delícia.
Tortura é algo tão bom.

Ajeito meu terno e uso minha velocidade para entrar no banheiro sem que ninguém me veja.
Pego alguns papéis e começo a limpar minha roupa. Fico muitos minutos me limpando. A sujeira saiu, mas o cheiro ficou e agora o terno está um pouco molhado.
Não ligo.
Ajeito o cabelo e a postura, como se nada tivesse acontecido e saio do banheiro.
Meus olhos paralisam em Amylla na recepção. Ela está tentando conversar com um dos atendentes, mas ele não entende direito o que ela diz.
Aproximo-me e agarro sua cintura.
O atendente me encara confuso.

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