Capítulo 25

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Amylla🥀

Acordo com um pouco de dor no corpo, ainda sinto os dentes de Rodrik em minha pele, mesmo ele não estando aqui.
Eu deixei acontecer de novo.
Estou começando a achar que eu sou a maluca da relação. Mas não consigo não querer... Ele faz eu deseja-lo.
Tiro as cobertas e observo meu corpo e os lençóis sujo de sangue. Há uma mordida em minha coxa, em minhas costas, no meu ombro e em minha panturrilha... Às vezes senti que ele estava exagerando, mas eu estava gostando, então deixei que continuasse, o problema da dose exagerada é que depois você sente somente a dor. Não vi quando Rodrik saiu, mas seu corpo longe do meu, me deixa triste.

Levanto-me ainda atordoada, provavelmente ficamos umas três horas nessa brincadeirinha de mordidas e outras coisas...
Acho que que sua versão maligna também estava agindo na hora do sexo, porque as vezes ele não parecia agir racionalmente. Deve ter um lado tóxico por gostar disso? Ou talvez eu só confie que ele não tem coragem de me matar.

Rio sozinha quando lembro do susto que dei a ele, fingindo estar tendo um ataque de pânico, sei que não é engraçado brincar com isso, mas ele mereceu, para se tocar que ele não tem coragem de fazer nada é um idiota sem sanidade, mas que ainda me ama.
Mesmo assim me afoguei.

Caminho em direção a banheira, a água está limpa. Vejo algo em cima da mesa, com uma caixinha de suco de laranja.

—Eu disse, Rodrik, você mente mau —Digo em voz alta, mesmo sabendo que ele não vai escutar, ou talvez escute, não sei onde ele está.

Tomei um bom banho, relaxando na água quente, coloquei o vestido vermelho e agora estou comendo os coockies. Mas levanto rapidamente, quando a porta é arrombada.
Meu corpo treme.
Não é Rodrik. Pego a katana perto da mala e vou em direção a porta e tudo em mim se acalma.

Dênis, Thalissom, Jéssica e Thomas.

—Te achamos —Diz Thalissom.

Não consigo conter meu sorriso. Suspiro aliviada, largo a katana no chão e corro até Dênis, que estava na frente de todo mundo. Abraço ele, depois Thalissom, Thomas e por fim Jéssica. Senti tanta saudades deles.
Eles vieram...

—Não acredito que me encontraram...

—Foi difícil, mas deu certo.

—Onde estão os outros?

—Foram para outro lugar que estávamos suspeitando que você estaria.

Lembro-me de Rodrik e como é perigoso eles estarem aqui. Ele não tem coragem de me matar, mas isso não vale para os irmãos.

—Não podem ficar aqui, Rodrik pode aparecer a qualquer momento e ele...

—Ele não é ele —Dênis completa minha fala, já sabendo o que eu ia dizer —Descobrimos isso pouco tempo depois que vocês dois sumiram.

—Como me acharam?

—Seguimos o rastro de Rodrik, corpos sendo assassinados, semana passada houve um massacre em um bar, cabeças espalhadas por todo lugar, dezenove mortos, é a marca de Rodrik.

Não...
Me afasto pra tentar recuperar o fôlego, não pode ser ele...

—Como tem tanta certeza que é ele?

—É o padrão —Diz Thomas —Ele tem um padrão, quando realiza alguma matança em massa ele mata de acordo com sua idade e aí vai multiplicando por dois.

—Não... Ele não faria isso...

Os vestidos... Sempre dezessete.
Minha idade.

—Faria sim, ele já fez outras vezes —Completa Jéssica —Quando eu traí ele, a primeira semana foram dezessete mortos, a segunda foram trinta e quatro e a terceira sessenta e oito.

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