Capítulo 6

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Rodrik🦇

Estou deitado ao lado de Amylla, quando ela finalmente dorme, me levanto para sair do quarto. Eu estava fazendo ela sonhar com a praia, ela estava dormindo tranquilamente, será que agora ela está tendo um pesadelo?
Não posso me preocupar com ela.
E o sangue dela...
É tão bom
É diferente de tudo o que já provei, tem uma essência boa e transmite algum tipo energia para meu corpo.
Kaio deve me odiar mais do que me odiava, mas eu não podia deixar ele morder ela, nem ninguém, tinha que ser eu, eu não posso muitas coisas naquela mansão, mas ter Amy pra mim, talvez eu possa. Além disso, eu precisava de uma desculpa, não podia falar que estava lá pra fazê-la sonhar com coisas boas.
Minutos antes do amanhecer, pego água pra regar as plantas e quando chego nas rosas meu coração palpita e sinto uma dor estranha no corpo, assim que vejo as rosas fico boquiaberto. Estão todas brancas, como isso aconteceu??

Será que foi Kaio?

Ele está tentando me atingir bagunçando meu jardim.
Estava pronto para subir até seu quarto quando escutei Amy falar.

—Por favor, não...

Entrei no quarto mais rápido do pensei não entrar, esqueci todos os meus problemas, quando sentei na beirada da cama e alisei sua cabeça. Pensando em um dia ensolarado, um bosque encantador cheio de borboletas. Amylla se aquieta, ajeita o corpo para o lado e respira tranquilamente enquanto sonha com o bosque.
Assim que escuto Kaio abrir a porta do quarto eu corro até a cozinha e finjo está bebendo água.

—Como passou a noite? —Dalila pergunta se aproximando e colocando água pra fazer café.

—Bebendo

Ela ri

—Você que pintou as rosas de branco?

Quase tinha me esquecido das rosas.

—Não, foi Kaio?

—Não foi ninguém, mas é estranho, porque parecem até de verdade, não parecem que foram pintadas.

Amy aparece na porta, ela está pálida seu corpo parece estar tremendo e ela ainda está com o pijama.

—Rodrik...

Ela fala meu nome como um pedido de socorro, encaro Dalila, ela tem a mesma expressão confusa que eu

—Amy, está tudo bem? —Dalila pergunta, usando o mesmo apelido que dei a Amylla.

—Eu não me sinto...

Antes dela desabar no chão Kaio aparece e segura seu corpo, fico só há alguns centímetros deles, mas ele chegou primeiro.

—O que você fez com ela? —Ele pergunta nervoso enquanto a leva para o sofá.

—Eu não fiz nada!

—Ele não fez nada, Kaio. —Dalila me defende.

—O corpo dela está gelado e... Há uma mordida recente no pescoço dela.

—Ela está cheirando a rosas.

—E... Alguma coisa nela está aguçando minha fome. Você se alimentou dela!?

Kaio se afasta. Não respondo sua pergunta.

—Estou sentindo a mesma coisa. —Diz Dalila.

—É como se o sangue dela tivesse nós atraindo. —Comenta Thomas se aproximando.

Eu não sinto isso.
Eu sinto o cheiro de rosas, e uma vontade imensa de mordê-la, mas é a mesma vontade que sempre tive.

—Tem algo errado com essa garota

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