Capítulo 20

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Rodrik🦇

Prendemos Marcus dentro do porão em duas correntes que estão suspensas no teto, seu corpo está alto, faltando alguns centímetros para seus pés tocarem o chão. Tirei a camisa dele, assim fica mais fácil tortura-lo. Já preparei as facas e o fogo, Roman me passou exatamente os símbolo que devem ser usados para neutralizar os poderes de um bruxo e colocou um feitiço na faca que vou usar pra fazer os desenhos.

—O que faremos com o garoto?—Pergunta Kaio.

—Eu deveria matá-lo na frente dele, mas não sei ainda, ele não teve nada a ver com nada.

—Sem contar que Amylla nunca te perdoaria se soubesse que você matou o irmão dela. —Comenta Dalila

—O meu foco por enquanto é só Marcus, então tentem deixar o garoto preso. Peça a Roman para desenhar os símbolos pela sala do menino, se bem que ele é só uma criança, não vai causar problemas.

Ainda estou tentando dirigir a parte que Amylla tem um irmão, ela não sabe, e sei que quando souber será um choque, pois depois de tudo, Marcus conseguiu viver sua vida e ainda teve um filho, enquanto a filha foi maltratada e sofreu por anos sem um família.
Com raiva jogo a faca na direção dele e a lâmina perfura seu ombro e entrando com facilidade.

—Rodrik! —Advertiu Dênis

—Saiam daqui.

Peço com a voz firme e sentindo minhas presas crescerem, já estou no quarto estágio da mordida quando encaro meu irmão e engrosso a voz.

—Saiam daqui, e mantenham Amy bem longe!

Eles não tentam me contradizer, apenas saem do porão. Marcus já acorda sentindo a dor da faca em seu ombro.

—Acordou bela adormecida?

—Rodrik?

—Eu mesmo, papai do ano.

—O que quer? Vai me matar? —Ele pergunta com a voz arranhada e cheia de dor

—Ah, não... Que isso, eu não faria uma coisas dessas —Levo a faca até o fogo e esquento a lâmina dela —Seria grosseria minha matar meu sogro, além disso, preciso retribuir o que fez pela minha futura mulher.

Com sutileza levo a faca até sua bochecha e desenho o primeiro símbolo, bem pequeno, os gritos de dor de Marcus me enchem de prazer e quanto mais ele grita, mais minha sede por sangue aumenta.

—Por favor... Para...

Dou uma gargalhada alta e estrondosa.

—O que que foi? Está doendo?

Levo a mão até seu pescoço e aperto.

—Me mata logo de uma vez —Ele diz quase sem ar.

—Não mesmo. Deveria saber que haveria consequências ao mexer com Amylla.

—Amylla... É tudo culpa dela! Aquela desgraçada! Ela sempre estraga tudo o que tenho!!

Soco a cara dele. Levo a faca até o fogo, esquento a lâmina e faço outro símbolo em seu peito. Ele grita desesperadamente.
Ah, isso é bom.

—Você é nojento! Ela tinha cinco anos! ERA UMA CRIANÇA! UMA CRIANÇA, MERDA!!

Me descontrolo. Pego o copo de vidro que estava em cima da mesa e aperto em minha mão, fazendo-o quebrar em mil pedaços, depois bato os pedaços quebrando mais ainda, até que fiquem como açúcar. Levo até a boca de Marcus e faço mastigar e engolir a força. Ele tossi e geme de dor, sangue escorrendo pela sua boca. Vou até a mesa pego uma seringa com o sangue de Dalila e enfio no pescoço dele. Não posso deixá-lo morrer, não ainda...

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