Capítulo 23

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Amylla🥀

Mais duas semanas se passaram, nada melhorou, apenas piorou. Rodrik não fala comigo direito, se não for pra brigar, estou há dois dias ignorando ele, pois a última briga foi ainda mais tensa, Rodrik insiste que me odeia, quando ele disse há duas semanas atrás que me amava. Coloquei o vestido amarelo e vim para cozinha, ele está sentado com a cabeça apoiada na mão.

—Bom dia.

Ele não me responde.

—Estou com fome.

Não respondo ele, já que ele quer me ignorar, vou fazer a mesma coisa.

—Amylla, estou faminto, estou há dois dias sem me alimentar.

Dou uma golada no café, enquanto finjo que ele não existe. Ele está sem se alimentar porque brigamos e eu me tranquei no quarto, mas ele consegue arrombar a porta, não fez porque não quis. Passo por ele para pegar os biscoitos, ele agarra meu pulso, me puxa fazendo-me sentar em seu colo.

—Chega disso!

—Me larga! —Digo com o tom de voz firme.

—Eu preciso me alimentar!

—Não ligo.

Tento sair, mas ele me puxa para mais perto, entrelaça as mãos em meu cabelo e crava os dentes em meu ombro, grito na mesma hora.
Ele faz doer de proposito.
Tento empurrá-lo, mas não consigo e ele me aperta com força o que faz a mordida doer mais ainda, sua mão em meu quadril me pressionando para baixo, onde minha bunda entra em contato com suas partes... E ele pressiona os dentes mais fundo em minha pele.
Dói...

—Para! Para! Está me machucando!! RODRIK!!

Ele me larga, sinto meu corpo fraco então nem tento sair do colo dele, estou fraca demais. Ele bebeu muito e ainda por cima, fez com que doesse.

—Você fez de propósito.

—Você me irritou

—I daí? Você me irrita muito mais!

Seu olhar encontra o meu, e ele abaixa a cabeça, por mais idiota que ele seja, consegue manter o controle comigo.

—Você já me odeia?

—Eu não te odeio!

—Uma pena, minha missão está falhando —Ele diz lambendo o sangue que escorria da mão

—Não dá pra te odiar, você não me dá motivos pra isso.

—Já te dei vários motivos.

—Tem certeza disso? —Pergunto, encarando meu próprio corpo e como ele sempre cuida de mim.

—Isso não... —Ele perde o argumento.

—Para com isso Rodrik, volta pra mim

—Não começa...

—Por favor...

Suas mãos deslizam pela minha coxa e a apertam, depois ele me dá um empurrãozinho para se levantar. Cambaleio para trás quase caindo, mas ele me segura.

—Tem que parar de morder meu ombro.

—É o lugar mais fácil de morder.

—Para mim os vampiros mordiam eram pescoços —Levo a mão até a mordida sangrando.

—Não posso morder seu pescoço.

Agora fiquei com dúvida.

—Por que não?

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