Cap 5: Primeiro a boa ou a ruim???

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Desperto e vejo que já está amanhecendo, observo Diego e seu peito nu por uns instantes, ele parece tão tranquilo dormindo, mas aí me lembro que ele ontem se esforçou tanto e não teve ainda a sua "recompensa". Me levanto e vou para o banheiro, trato da minha higiene matinal (muito cedo pelos vistos) e dou um toque no cabelo enquanto deixo a banheira encher.

Vejo que tem pétalas nos armários, então improviso uma decoração romântica. Vou para o quarto e ligo a TV, procuro um canal em que esteja passando uma música boa e encontro Earned it—The Weekend, deixo em volume baixo o suficiente para não incomodar.

Agora é hora de acordá-lo, pego um dos morangos que trouxemos para o quarto e subo na cama.

-Ei—Sussurro suavemente enquanto acaricio seu rosto. —Meu amor, acorde—Peço já percorrendo seu pescoço e vejo ele despertar.

-Lau—Ele dá uma pausa e percebo que seu cérebro faz uma recolha de informações sobre a situação atual, então ajeita-se com uma almofada, olho para ele de forma sedutora enquanto levo o morango até sua boca.
-Tá gostoso.—Comenta de boca cheia.—Mas agora quero provar a minha gostosa.

Sem dizer mais uma única palavra, ele rapidamente me coloca para cima dele, colocando uma mecha de meu cabelo por trás da orelha e suavemente pega minha nuca, me puxando para um beijo. Começamos por um beijo lento, onde há também troca de selinhos e sorrisos, então sua mão vai percorrendo pelo meu corpo, deixando-me toda arrepiada até chegar ao local desejado, que é onde ele pousa suas mãos, fazendo minha bunda balançar em seu corpo.

O beijo vai ficando cada vez mais intenso tal como sinto seu pau ficar mais duro por baixo de mim, quase implorando para me ter.

Ele afunda sua língua na minha e trocamos linguados, ele dá pausas no beijo para beijar meu pescoço ou morder meus lábios, fazendo-me soltar leves gemidos.

À cada rebolada que dou por cima dele, sinto minha calcinha (que agora já está toda encharcada) saindo aos poucos.

Diego puxa meu vestido de noite para cima e o joga para o outro lado da cama, com uma das mãos, vai apalpando meus peitos e com a outra, volta para a minha bunda. Ele vai beijando meu pescoço, e aos poucos vai deixando sua língua descer até meus peitos, encontrando meus mamilos excitados, beijando-os e chupando-os.

Me sinto cada vez mais excitada e molhada, então vou entrando em desespero e digo:

-Vai—Sai um gemido entre as palavras—me fode logo.

Diego estica a sua mão para a banca do lado retirando um preservativo, ele me ajeita e rapidamente retira sua cueca, revelando seu pau melado e colocando o preservativo. Uma de suas mãos segura minha bunda, e a outra direciona seu pau em minha vagina, colocando a calcinha de lado. É maravilhosa a sensação de ter seu pau deslizando lentamente em mim, e é impossível não soltar gemidos.

Agora suas duas mãos agarram minha cintura, e vão me fazendo ir mais rápido, mais gostoso.
Diego tenta me beijar, mas minha boca está mais ocupada nesse momento soltando gemidos e algumas palavras que nem ele e nem eu conseguimos decifrar.

Ele me abraça e inverte as nossas posições, segurando minhas pernas agora enquanto vai mais rápido, e quase já não consigo emitir som algum, vou apenas passando minhas mãos pelas suas costas e o arranhando cada vez que ele vai mais fundo.

Assim que minhas pernas começam a tremer, ele vai parando, e retira seu pau de dentro de mim juntamente com o preservativo, ele solta suspiros de alívio, deita de barriga para cima e me puxa para o seu peito. Meu coração continua acelerado, mas aos poucos vai desacelerando, ele fica fazendo cafuné em mim e não precisamos de falar nada por uns minutos.

-Vamos para a banheira?—Pergunto assim que fico mais calma.
-Terei até direito à um banho?!?—Ele pergunta sorridente, mas se levantando e me ajudando a me levantar também.

Assim que entramos na banheira, sinto que foi uma boa escolha ter enchido com água morna. Ele me puxa para seu peito e ficamos por um bom tempo na água.

Diego se levanta pegando uma toalha e vem me tirar da água para me envolver nela, nos secamos antes de sair do banheiro. Quando vou desligar a TV, vejo que já são 6h21min, e enquanto muitos acordam, nós estamos novamente indo dormir, extremamente cansados e relaxados ao mesmo tempo.

Não nos damos nem o trabalho de nos vestir, apenas nos envolvemos por baixo das mantas e permitimos que o corpo de um, aqueça o do outro.

~3horas Depois~

Acordo me espreguiçando na cama com uma luz forte iluminando o quarto, não sinto o Diego, abro os olhos e vejo que realmente ele não está nem na cama, nem no quarto. Mas então me viro para a varanda, que é de onde vem a luz, e vejo que ele está lá sentado, com apenas um calção e parece perdido nos seus pensamentos. Não sei se deixou a cortina aberta propositalmente para me incomodar ou se foi por distração.

-Bom diaaaa!—Grito alto o suficiente para que ele consiga me ouvir, logo se vira, abrindo a porta da varanda e entrando para o quarto.
-Bom dia, dormiu bem?—Perguntou em tom de indiferença.

-Muitíssimo bem, e tu? Acordou faz tempo?—Pergunto.
-Tempo suficiente...—Ele me analisa, e então solta—Tenho notícias para você.—Anunciou ainda indiferente.
-Me conte— Digo.
-Primeiro a boa ou a ruim?—Não sabia que ainda tinha dessa.
-A boa.—Já que a ruim pode estragar o restante do dia, vou me permitir ficar feliz primeiro.

Ele regressa para a varanda, e eu procuro meu vestido de noite. Estou prestes a colocar o vestido quando ele volta e fica me observando vestir agora.

-Ontem abri sua pasta para pegar uma roupa para si, e vi que trouxeste o telefone. Ao acordar, a primeira coisa que fiz foi reparar o seu telefone, já está funcionando.—Diz puxando o meu telefone de seu bolso.
-QUE BOM!— Bato palmas, me lembrando dos documentos importantes nele que não poderia perder, mas minha animação passa quando ainda vejo seu olhar estranho—Qual é a ruim?
-Tu mentiste para mim.—Lançou o meu telefone para a cama, dando as costas.

Pego o telefone e vejo que está desbloqueado, aberto numa conversa no WhatsApp.


~Mensagens~
Número desconhecido: Boa noite, minha recruta! (Sexta-feira)
Número desconhecido: De: seu taxista privado.(Sexta-feira)

Merda! É tudo o que consigo pensar.
Diego volta a olhar para mim.

-Eu perguntei-te, e tu me disseste que não havias dado o seu número.—Ele diz, e sinceramente, nem sei o que lhe responder.
Ele se senta de costas na cama, então vou até ele e tento o abraçar, quando ele simplesmente levanta o braço, simbolizando não querer afeto, então me afasto.

-Vá tomar um banho para tomares o café da manhã para deixar-te em casa.— Afirmou.
-Não quero que fiques chateado comigo.—Lamento.
-Não estou chateado, apenas decepcionado.
-Eu não quis mentir, mas pela tua pergunta, sabia que poderias não gostar caso te dissesse que havia dado o número. Não planejei te mentir.
-Por que deste o número?—Questiona-me.
-Contei-te, ele é arquiteto, dono de uma empresa, eu estou me formando e sabias que eu estava procurando um local para estagiar...

-E por quê me mentiste? Se foi apenas por interesse profissional.
-Pelas circunstâncias em que nos conhecemos, poderias ainda não gostar...
-Então tu tens as respostas. E peço desculpas por invadir a sua privacidade.—Diz ele.
-Nada disso, sabes que eu não ligo.
-Vá para o banho, estarei te esperando.—Diz mais uma vez, então apenas o obedeço, já o aborreci demais.

Entre linhas e beijos: Arquitetando o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora