06.

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Quando finalmente decidimos sair da sede dos socorristas, a movimentação ao nosso redor era frenética e rápida

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Quando finalmente decidimos sair da sede dos socorristas, a movimentação ao nosso redor era frenética e rápida. O céu já começava a escurecer, indicando que a noite estava prestes a cair. Os garotos, em um esforço para iluminar o local, acenderam tochas. Uma cena quase surreal. Intrigada com o que estava acontecendo, virei-me para o garoto à minha frente e perguntei

— O que está acontecendo? — Ele, com um olhar um tanto apressado, respondeu rapidamente

— são as portas, não estão fechando — e então se afastou, sumindo na multidão. Meu coração disparou. Se a porta do labirinto não fechasse, os verdugos poderiam passar...

Em um instante, todos começaram a correr em direção à porta do labirinto que, estranhamente, permanecia aberta. Ficamos ali, parados, olhando para ela por um tempo, na esperança vã de que ela se fechasse. Mas então, um barulho alto ecoou pelo ar - outra porta se abriu. E mais uma, e outra... Todas as portas estavam abertas quando deveriam estar fechadas. De repente, senti alguém segurar firmemente no meu pulso. Era Newt. Com uma expressão séria e preocupada, ele disse

— fica perto de mim, tá bom? — Eu apenas o encarei, tentei esboçar um sorriso, mas estava preocupada com o que poderia acontecer. Assenti em concordância.

Então, Thomas, com a rapidez e autoridade de um líder, começou a dar algumas ordens para que pudéssemos nos proteger. Mas antes que pudéssemos fazer qualquer coisa, vimos um verdugo. Ele soltou um grito arrepiante e Thomas também gritou, ordenando

— todo mundo se esconde!

Newt, que já segurava meu pulso, não hesitou e começou a correr, me puxando com ele. Eu rapidamente comecei a ficar ofegante, mas continuei correndo o mais rápido que pude, seguindo Newt.

Quando olhei para trás, percebi que não era apenas um verdugo que nos perseguia, mas sim, vários. Sem pensar duas vezes, nós adentramos no meio de uma densa plantação repleta de matos altos.

—Abaixem-se! — disse Thomas em um tom de ordem, porém não ajudou muito. Tudo ficou silencioso por um breve momento, até que um dos verdugos capturou um garoto. Eu me levantei primeiro, instintivamente comecei a correr, puxando Newt comigo

— Vamos! — gritei para os outros, incentivando-os a seguir o meu caminho. Corremos desesperadamente até a Sede, onde Alby, ao nos ver, perguntou alarmado

— O que está acontecendo? — Thomas, ofegante, respondeu rapidamente

— Eles estão aqui — Eu me soltei de Newt, que até então estava segurando firmemente meu pulso, e rapidamente peguei uma faca que estava próxima, pensando que talvez isso pudesse nos ajudar de alguma forma.

— Thomas, o que vamos fazer? — perguntei, sentindo o desespero tomar conta de mim. Por um momento, questionei se sobreviveríamos àquilo, senti vontade de chorar e minhas mãos começaram a tremer, mas eu sabia que precisava ser forte. Os verdugos, então, começaram a atacar a Sede, inserindo seus braços metálicos dentro dela e capturando algumas pessoas. Corremos para fora e nos deparamos com um verdugo bem à nossa frente. Teresa, sem hesitar, pegou um vidro contendo fogo e o lançou nele.

SURVIVE - Maze RunnerOnde histórias criam vida. Descubra agora