11.

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— Há algo de estranho

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— Há algo de estranho... você já deveria ter se transformado. — Teresa disse, com uma expressão de terror e incerteza em seu rosto. — Vamos voltar... Lá eles podem ter a resposta. — Suas palavras ressoaram no silêncio que se seguiu. Então, todos olharam para Teresa, indignados, questionando sua sugestão.

— Voltar? Depois de tudo o que passamos? Depois da morte de Washington? A vida dele e dos outros não foram sacrificadas em vão, não vamos voltar — eu falei, negando com veemência a proposta de Teresa.

— Lana, eles podem ter as respostas que precisamos — Teresa insistiu. Eu neguei mais uma vez

— Não, eles não têm. Se tivessem, eu não teria sido enviada para o labirinto.

Depois disso, um silêncio pesado caiu sobre o grupo. Newt, cansado e derrotado, apenas se deitou e adormeceu. Eu demorei para encontrar o sono, perguntando-me se ele estava com raiva de mim por ter mentido para ele. Finalmente, eu me deitei e dormi. No dia seguinte, continuamos nossa jornada até o anoitecer. Quando a escuridão caiu, nos deitamos e cochilamos um pouco. Mas então Thomas nos acordou, apontando para um lugar iluminado ao longe.

— Lá deve ter alguém — ele disse, mas logo uma tempestade se formou, com raios caindo por todos os lados.

Começamos a correr em direção à luz, mas eu e Teresa acabamos ficando para trás. Logo depois, fui eu e Minho que ficamos por último.

— Lana! Mais rápido — gritou Newt. Quando estávamos quase lá, um raio atingiu um carro próximo a nós, fazendo com que alguns de nós caíssemos longe.

Bati minha cabeça na parte lateral direita, o impacto contra o chão duro fez com que doesse, fiquei tonta também. Meu ouvido zunia como se um apito alto estivesse soando constantemente. Eu murmurei de dor, até que vi Minho, desacordado no chão.

Alguém me ajudou a levantar, era Newt. Depois, ele correu até Minho e, juntos, conseguimos carregá-lo até o grande edifício iluminado. Entramos, esperançosos de encontrar ajuda lá dentro... Quando nós entramos, o ambiente estava completamente escuro.

— a lanterna, rápido... Acendam a lanterna! — Conseguia ouvir Thomas, mas a voz dele estava quase imperceptível, talvez por causa do apito constante no meu ouvido. Será que o raio tinha prejudicado a minha audição permanentemente ou será que essa condição passaria? Meu ouvido doía intensamente. Passei a mão nele e senti algo pegajoso. Para minha surpresa, quando liguei minha lanterna, percebi que era sangue.

Nesse momento, todos nós estávamos extremamente preocupados com Minho, mas depois que ele murmurou de dor, um sentimento de alívio se espalhou entre o grupo. Um cheiro peculiar preenchia o local, e foi então que percebemos a presença de vários Cranks acorrentados. Isso nos assustou profundamente.

— Vejo que já conheceram os cães — disse uma garota de cabelo curto, surgindo de uma porta não muito distante.

— Quem é ela? — perguntou Minho, intrigado. Conforme ela se aproximava, Minho advertiu — Fica aí! — Ela olhou para nós, um sorriso irônico no rosto, e disse

SURVIVE - Maze RunnerOnde histórias criam vida. Descubra agora