Em uma tarde qualquer, a caixa se abriu, revelando um garoto assustado, Thomas, era seu nome. Agora, ele estava unido aos demais garotos e uma única menina na busca por uma saída.
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Então, sem hesitar, corremos em direção à porta enorme que estava diante de nós. Thomas, com todas as suas forças, conseguiu abri-la, revelando o imenso deserto que se estendia à nossa frente. Estava escuro, uma escuridão completa. A areia voava, arrastada pelo vento, e a visibilidade era quase nula. Não tínhamos escolha senão começar a correr. No meio daquele caos, eu confessei:
— Eu estou com medo. — Sempre tive medo do escuro, uma fobia que agora se tornava ainda mais aterrorizante.
— Eu fico atrás de você — prometeu Minho, tentando me tranquilizar com sua presença.
— Eu estou aqui, vem — falou Newt, segurando firme minha mão. Naquele instante, me senti protegida pelos dois.
— Vamos galera! Vamos despistá-los na tempestade! — gritou Thomas. E então, todos nós começamos a correr mais rápido. Pelo canto do olho, dava para perceber que estavam vindo atrás de nós. Teresa, por algum motivo, começou a correr mais rápido que todos nós.
— Teresa, espera! Para onde você está indo? — perguntou Thomas, confuso e preocupado. Por alguma razão, ela parecia saber exatamente para onde estava indo. Sem hesitar, ela entrou em algum lugar que, devido à escuridão, não conseguíamos ver o que era. Newt então falou para mim, com uma voz calma e segura falou:
— Eu estou aqui, vou te proteger. — Sorri, sentindo um pouco de conforto em suas palavras. E então, todos nós entramos na escuridão. Foi então que Thomas sugeriu que continuássemos, mas Teresa interveio de forma brusca. Ela exclamou
— Thomas, para! Preciso entender o que está acontecendo. — Thomas, surpreso, parou e olhou para ela. Eu, por outro lado, estava tentando acompanhar a conversa enquanto também buscava possíveis perigos nos arredores.
— É o Cruel — começou ele — Eles nos enganaram desde o início. Aris e eu encontramos corpos... Eles não estavam apenas mortos, estavam sendo drenados. Há algo em nosso sangue que o Cruel deseja, por isso precisamos nos manter o mais longe possível deles. Newt, tentando entender a situação, perguntou
— Então, qual é o plano? Você tem um, certo? — Thomas, visivelmente abalado, confessa:
— Eu... eu não sei. — Isso causou uma reação imediata em Newt, que, irritado, disse:
— Nós seguimos você até aqui, Thomas, e agora você não sabe o que fazer? — Foi quando aris interveio
— Eu ouvi falar de pessoas escondidas nas montanhas, algo como um exército rebelde. — Thomas pareceu se apegar a essa ideia.
— O braço direito — murmurou ele — Se eles estão contra o Cruel, podem nos ajudar. — Arqueei as sobrancelhas, e Newt fez a pergunta que todos estavam pensando
— Pessoas nas montanhas? Montanheses? Esse é o seu plano? — Observava tudo aquilo se desenrolar, até que Thomas finalmente disse
— É a nossa única chance. — Nesse momento, algo no chão chamou minha atenção. Me afastei um pouco do grupo e pedi
