13.

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Bertha era o nome do carro

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Bertha era o nome do carro. No começo, achei estranho nomear um veículo, mas para Marcus, isso parecia ser uma prática comum. Assim sendo, todos nós embarcamos. Eu estava posicionada na ponta, Newt ao meu lado, seguido por Minho na outra extremidade. Caçarola estava na frente, com Jorge ao volante. Thomas, Teresa, Aris e Brenda estavam logo atrás.

Jorge conduziu o veículo até a montanha. Apesar de levar algum tempo, finalmente chegamos ao nosso destino. Lá, Jorge estacionou o carro e começamos a nossa jornada a pé. O ambiente parecia estranho, até que repentinamente tiros começaram a ser disparados. Instintivamente, me escondi atrás de um carro, procurando abrigo.

— Tá todo mundo bem aí? — Jorge perguntou, preocupado.

— Estamos bem! — Teresa respondeu.

— Lana? — Newt chamou por mim.

— Eu estou bem! — Eu gritei de volta.

—Alguém sabe de onde os tiros estão vindo? — Minho perguntou, levantando a voz. O silêncio tomou conta do local, mas logo foi interrompido pelo som dos tiros novamente.

— Pessoal! Preparem-se para correr para a Bertha e tapem os ouvidos! — Jorge alertou. Eu apenas obedeci, aguardando o próximo passo.

— Larga! — Uma voz feminina ordenou, mas eu permaneci em silêncio, tentei entender o que estava havendo — Mandei Larga! — Ela repetiu.  — Levantem! Depressa — Ela comandou.

— Vocês dois aí atrás, levantem também — Uma segunda voz feminina se fez ouvir. — Andem logo, não sejam burros! — Ela insistiu. Juntei-me a Newt e Minho, que se posicionaram à minha frente, me protegendo.

— Aris? — A morena questionou.

— Harriet, é você? — Aris reconheceu a voz.

— Caramba... O que faz aqui? — Harriet perguntou surpresa abraçando ele.

— Sonya... — Aris disse com um sorriso no rosto.

— Aris, que sorte a gente não ter atirado em você. — A loira reconheceu.

— O que que tá rolando? — Minho indagou.

— Ficamos juntos no labirinto — Aris explicou, ainda sorrindo. Então, Harriet fez um tipo de assobio.

— A barra tá limpa, gente. Podem sair! — Ela anunciou, dando-nos o sinal verde para prosseguir.

Foi um momento de tensão quando várias pessoas armadas surgiram no topo da montanha. Harriet e Sonya agiram rapidamente, nos guiando até um pequeno viaduto, que serviu como uma espécie de portal, levando-nos a um local completamente diferente. Ficamos surpresos ao encontrar caminhonetes.

— Como vocês chegaram aqui? — Aris perguntou, curioso e um pouco confuso. Harriet respondeu com uma expressão tranquila:

— O braço direito nos libertou — Thomas, ainda tentando entender, perguntou

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