Em uma tarde qualquer, a caixa se abriu, revelando um garoto assustado, Thomas, era seu nome. Agora, ele estava unido aos demais garotos e uma única menina na busca por uma saída.
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— Vamos — eu anunciei para Chuck, com um tom seguro na voz. Nós começamos a nos mover lentamente em direção à imponente entrada do labirinto. Foi nesse momento que o plano foi colocado em ação. Thomas, que até então fingia estar desacordado, repentinamente se levantou, incitando uma luta surpresa. Eu e Chuck aproveitamos a confusão e corremos para nos posicionarmos atrás dos outros garotos.
— Você é cheio de surpresas, né? — Gally disse, claramente incrédulo. Thomas, sem perder a confiança, respondeu
— Você não precisa vir com a gente, mas nós vamos embora. Se alguém quiser vir, esta será a última chance. — Gally, no entanto, tentou desacreditar Thomas.
— Não liguem para ele, eles só estão tentando assustar vocês — disse ele, olhando para os outros. Thomas, sem hesitar, respondeu
— Eles já estão assustados, Gally. Eu também estou, mas prefiro arriscar minha vida do que passar o resto dela aqui. Este lugar não é a nossa casa, nós não pertencemos aqui. Então, alguns garotos se juntaram a nós, fazendo sua escolha.
— Gally... você não vai vir? — perguntaram. Gally, sombrio, apenas negou com a cabeça. Eu me virei para ele e disse
— Boa sorte, Gally.
Então, nós entramos no labirinto. Nossos guias eram Thomas e Minho, os únicos que conheciam o caminho
Em um instante de coragem e necessidade, começamos a correr. À medida que nos aproximávamos, um som ensurdecedor chegou aos nossos ouvidos, seguido por um grito que rasgou a quietude da noite.
— Será um verdugo? — questionou Chuck, sua voz trêmula e cheia de incerteza. Thomas lançou um olhar para o que havia provocado o barulho, e os olhos do verdugo brilharam no escuro.
— Sim, é. — confirmou Thomas com uma expressão sombria. Minho, sempre pensando rápido, entregou algo a Chuck.
— Fica com isso, Chuck. E fica atrás de nós também. — Ele disse, tentando proteger o mais jovem de nós. Chuck olhou para o objeto em suas mãos, um misto de confusão e medo em seus olhos. Teresa, na tentativa de confortá-lo, disse em um tom suave
— Tudo bem, fica perto de mim. — Ela segurou no ombro de Chuck, tentando transmitir alguma segurança, mas ele apenas tirou a mão dela e veio até mim, segurando na minha mão. Eu sabia então que precisava protegê-lo, custasse o que custasse. Thomas elaborou rapidamente um plano.
— Quando passarmos, vou ativar isso e a porta vai se abrir. Se ficarmos juntos, vamos conseguir passar por ele e sair daqui agora, ou morreremos tentando — disse determinado. E assim, fomos em direção a um verdugo. Apesar do medo, sentíamos que podíamos vencer. Afinal, era apenas um.
Mas, as coisas se complicaram quando um verdugo pegou um garoto e o jogou lá embaixo. Em seguida, o verdugo arremessou a chave para longe.
— A chave!! — Chuck exclamou, correndo na direção dela.
