Resumo:
Preparação para a viagem...
Eles ficam mais longos, e nós nos aproximamos do que eles procuram...
~•○O○•~
Na noite em que Lucerys retorna à Fortaleza Vermelha, ela sonha com fogo.
Ele se vê caminhando na calada da noite, no meio de um castelo que nunca viu. É tranquilo e as estrelas no céu iluminam a paisagem noturna.
A certa altura, as estrelas começam a ficar maiores e mais próximas, e Lucerys descobre que não são estrelas, mas vaga-lumes.
Ele ficou parado, observando aqueles insetos voarem pelo espaço que cercava o castanheiro. Possuíam luz própria de uma cor peculiar: verde .
Eles se afastaram de Lucerys, mas quando ela tentou pegar um por prazer infantil, um grito saiu de sua boca com o calor percorrendo sua mão. Quando vejo, noto as queimaduras.
Olhando para cima, ele encontrou o castelo em chamas.
Lucerys correu, ficando o mais longe possível das chamas.
Os vaga-lumes se reúnem em uma direção, num corredor que ainda não foi tocado.
Ele os segue.
No final daquele corredor, a fumaça entra e afoga Luke. Ele deve fugir, tem que fazê-lo, mas sente que se um único vaga-lume marcou o jovem, por que eles se uniriam e o que procuravam? Havia apenas uma parede sem janelas, uma armadilha perfeita.
Ele se vira em seu lugar, e o primeiro grito que ouve é:
–Pai, isso me queimou!
Luke fica horrorizado ao ver a silhueta de um homem nas chamas, batendo com todas as forças em uma porta que não tinha visto. Ele vê a fumaça assumindo a forma de correntes, que prendem o corpo do homem até chegar ao pescoço. É difícil para ele respirar, mas ele continua gritando.
Clanque! Clanque!
O golpe de metal vem do outro lado, mas o desespero do golpe é perceptível. Tentar chegar ao outro, salvar-se, proteger-se.
As chamas sobem, o verde ilumina e o rosto é revelado para Lucerys, quando raios caem e uma palavra fica presa em sua boca.
O humor abafa o grito silencioso onde ele só consegue pronunciar o nome e não o que aquele homem era para Lucerys.
Enterrado entre os segredos que guarda, a fumaça sobe até que a culpa o sufoca.
–Ele acorda ofegante, em busca de ar, a sensação de estar preso persiste por todo o corpo do jovem Velaryon.
Depois de um minuto, você pode dizer que está totalmente acordado e que seu corpo reage ao fato de ter sido um sonho.
Embora não parecesse .
Porque poucos dias depois de chegar a Pedra do Dragão, na sua infância, lembra-se da carta que um corvo trouxe e que a sua mãe abriu às pressas. Um minuto depois de ler, ele se desculpou e disse que precisava fazer alguma coisa. O pai dela ficou preocupado e disse que iria vê-la, deixando os três filhos na companhia um do outro.
Lucerys foi para seu solar. Ele queria contar a ela que aprendeu uma nova oração em Alto Valiriano quando a encontrou chorando no tapete, com o pai segurando-a. O que desconcertou o bebê, pois para ele a mãe não chorava. Nunca.
Quando o pai contou o ocorrido, Jace também fugiu e ela sabe que, como mãe, chorou. Lucerys ficou com o pai e o bebê Joffrey, tentando entender por que sua mãe, a mulher mais forte que ela já conheceu, um verdadeiro dragão Targaryen, começou a chorar.
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There is a ghost in your eyes (a promise from a better tomorrow). {TRADUÇÃO}
Fanfiction"Se ela queria que Aemond, seu amado cavaleiro, fosse feliz, os dragões deveriam voar como um só. Se ele tivesse que enviar Lucerys e seu dragão para o momento em que a divisão começou para que isso acontecesse, ele o faria. Lucerys foi quem marcou...