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Resumo:

No meio da noite, os Targaryen liberam suas paixões.

Aviso: leve conteúdo sexual, personagens questionáveis.

                                ~•○O○•~                           

–Vá em frente, essa passagem tem uma direção, e você saberá quando chegar ao fim –Lia diz a ele –Aperte na parede, a entrada não está à vista. Isso não significa que eles vão passar por você. Recomendo que você se esconda até que todos saiam ou você encontre o que procura – ele lhe dá um abraço sem entusiasmo – Boa sorte.

Ele diz um "Você também" que é murmurado em seu ombro e depois passa pelas respectivas passagens. Rhaenyra observa Lia desaparecer em uma esquina, aproveitando a deixa para continuar.

Havia tão pouca luz para filtrar nas passagens que ela ficou grata que a jovem Fell lhe deu as instruções, guiando-se pela sensação da parede e rezando para não encontrar nada desagradável, como um rato ou inseto, se ela a encontrasse.

As Quatorze Chamas responderam quando seus pés colidiram com algo duro.

Assim como Lia disse, ele se pressiona contra ela e a parede empurra como uma porta, igual à do quarto dele. Nos pontos certos desliza mais rápido, permitindo-lhe uma abertura que aproveita com a mesma velocidade para se mover. Ele a fecha suavemente, esperando que ninguém perceba que ele a deixou entreaberta. Por precaução, memorize a posição: perto de uma bandeira de dragão de três cabeças e outra com a cor dourada correspondente.

A sede dos Mantos Dourados.

Ela vai para a esquerda na primeira tentativa, um tanto desorientada pelas curvas que foi conduzida com sua amiga, esperando que sua percepção da Fortaleza Vermelha não esteja errada. Sorte sua, mais uma vez, que este corredor o levará até onde um grupo de vozes pode ser ouvido.

Ele entende o que Lia o avisou, pois Rhaenyra está em um dos setores mais altos do quartel, para que uma pessoa pequena ou um rato possa entrar. Mesmo assim, as primeiras tochas da noite o deixarão sem esconderijo. Ele continua subindo algumas escadas, e acompanhando o som da conversa, querendo reconhecer apenas um.

Ele se agacha novamente atrás de alguns móveis, sombras passando com os murmúrios dos homens se despedindo da noite, desejando sorte aos do turno da noite e mais aos que estavam perdendo o interesse.

–...eles fizeram o melhor que puderam. Vá descansar, eu vou ficar.

Até que ele reconheceu.

Rhaenyra quase pulou, mas estar encostada nos móveis a fez bater na lateral do ombro e com um grito silencioso, se esfregando por sua idiotice. Absorvida pela dor, ela não percebeu os passos que vinham em sua direção.

–Quem sobrou – a pergunta morre antes de terminar, e a garota olha para cima e encontra o azul – Rhaenyra…-

“Harwin”, ele cumprimenta e se repreende. Ainda é um lugar público, qualquer um pode passar e ouvir um ao outro falar sobre “você”.

O Forte ignorou esse detalhe, ajoelhando-se para ajudá-la. Ao se levantar, ela teve que fazer outro esforço para ver o rosto dele. Deuses, é muito alto. Mas ele não ama isso também?

Concentre-se, Rhaenyra.

Mesmo que Harwin esteja usando sua armadura que o faz parecer duas vezes mais

Con.cent.tra.te.

–Conte-me sobre o pastor.

Não é assim que quero abordar o assunto. Principalmente vendo como Harwin empalideceu e, em vez de negar, perguntou:

There is a ghost in your eyes (a promise from a better tomorrow). {TRADUÇÃO}Onde histórias criam vida. Descubra agora