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Resumo:

Um dia normal em Porto Real.
(Não é)

Aviso: pensamentos sombrios, temas de saúde mental.

                                ~•○O○•~   

Viserys sabe que Otto estava lhe contando sobre os acontecimentos do dia anterior. Ele mal acordou e a Mão vem falar. É importante, ele reconhece, mas mal adormeceu de manhã cedo e se revirou, contando ovelhas para que, ao fechar os olhos, pudesse dormir tranquilo.

Quando Otto o perturbou, Viserys mal havia dormido e uma dor de cabeça latejante entre as sobrancelhas que o acompanha de momento a momento.

–Claro, Majestade, não há muito o que fazer. O incêndio, trágico, mas pelo menos agora temos a causa... -

Eu ia pedir-lhe, calmamente , que ficasse calado quando Sor Harrold anunciasse uma nova chegada. Ele resistiu ao tédio perguntando quem ele era.

–Princesa Rhaenyra, Vossa Majestade.

Ah, graças aos deuses, eles o salvaram.

–Deixe ela passar! –Sua filha entra com equilíbrio e calma, além de descanso refletido, em frente ao próprio monarca –Meu querido! Otto, você pode ir embora.

–Pai, não é necessário. Na verdade, Sor Otto deveria estar presente.

Filha, não.

A sua Mão ficou tão surpreendida como ele e Sor Harrold fecharam a porta e, com isso, qualquer oportunidade de ter um momento de tranquilidade com a sua filha que, certamente, lhe teria pedido para descansar. Talvez o início do dia seja diferente da noite, naquilo que seus pensamentos mais terríveis te fazem ver –

Ele nem quer se lembrar disso.

Ah não, a dor de cabeça volta.

–Bem, minha querida, diga-nos por que você precisa da presença de Sor Otto.

–É sua mão, pai. Eu esperava falar sobre isso no Pequeno Conselho, mas foi uma coincidência agradável – sua filhinha sorri – Sobre o incêndio ontem na Colina Rhaenys.

–Princesa, já recapitulei ao seu Senhor Pai que não é complicado.

–A verdade é que não. Consegui falar com Sor Luthor Largent, um dos Mantos Dourados, e perguntei-lhe os nomes dos outros membros que estavam presentes no ataque. Desejo compensar as famílias desses nobres cavaleiros e, se eles vierem a ser o seu principal apoio, oferecer cargos a alguns membros. Os deuses sabem que a Fortaleza exige servidão, especialmente com minha própria Casa, minha Corte é maior do que antes.

“Oh, filha, isso foi muito atencioso e também muito bem pensado”, ele aplaude, maravilhado com a ideia generosa. “É uma pena que tenhamos perdido bons homens”.

–A lealdade deve ser recompensada. Você não acha, senhor Mano? –pergunta a filha.

O homem em questão sorri brevemente – um pensamento que deveria guiar muitos.

“Eu concordo”, diz Viserys. “As pessoas falarão do coração bondoso do Herdeiro. Digno de celebração. Mas primeiro gostaria de saber sobre o prisioneiro.

Otto limpa a garganta.

–Vossa Majestade, eu… eu te disse. O prisioneiro hesita. Não é algo que Viserys goste e isso lhe dá um mau pressentimento. Sua Mão olha para Rhaenyra em dúvida e continua – não acho que a Princesa deveria ouvir isso.

–Meu Herdeiro terá que ouvir, como membro do Conselho.

–...Ele tirou a língua.

-Como?

There is a ghost in your eyes (a promise from a better tomorrow). {TRADUÇÃO}Onde histórias criam vida. Descubra agora