Resumo:
Os dragões vêm onde os lobos uivam...
Finalmente, o tão esperado Norte.
~•○O○•~
As estações em Westeros são previstas por pequenas mudanças que foram estudadas. Quando a transição para o verão é estimada, corvos são enviados a Vilavelha para verificá-la e estimar quanto tempo durará. Afetará o comércio, as trocas por cartas, o corte de rotas. O Sul deve preparar-se para um novo estilo de vida durante muitos anos.
Luke começa a acreditar que no Norte não dá para perceber a diferença.
Ele treme em meio a uma nevasca, esfregando os braços e se encolhendo no casaco novo que recebeu das Ilhas de Ferro. Era confortável, familiar, do mesmo tipo que seu avô Corlys gostava de usar e que Lucerys roubava para dormir quando ficava em Derivamarca. Cheirava a mar mesmo depois de dias de regresso ao Caminho Real na casa do leme.
Ele permitiu que Vera se aconchegasse nele, com Marissa estendendo os pés para que ele lhes desse uma massagem superficial, pela qual ela ficou grata.
Rhaenyra ergueu uma sobrancelha, zombando. Não que ele conseguisse fazer isso, com a cabeça de Alicent no colo. A jovem ficou muito cansada desde que deixaram as Terras Ocidentais e recuperou a cor no território Greyjoy, ironicamente. Estar em uma área de "piratas" em tudo, exceto no nome, era melhor do que onde viviam os leões.
Danna, por sua vez, descrevia para Galícia, num extremo, a beleza do Norte diante deles. Luke não evitou compartilhar um sorriso com a Princesa, vendo que ambos detectaram a estóica Mormont com um brilho no rosto, movendo as mãos para que o Baratheon seguisse sua explicação sobre os Weirwoods.
–É considerado desrespeitoso tentar entrar em um?
Danna deu um tapinha na testa dele, o que provocou risadas nos Targaryen e Marissa. Galiza ficou atordoada.
O Norte estava fazendo algo em Danna, estava despertando um lado que eles não conheciam até agora.
–Eles são sagrados. É assim que nos comunicamos com nossos deuses. Eles nos ouvem. Eles viram meus ancestrais e continuarão a fazê-lo por mais mil anos. Os filhos da floresta garantiram isso. Até que os Ândalos vieram e derrubaram os do Sul. É por isso que se diz que nós, nortistas, não estamos bem em El Cuello.
–Ândalos estúpidos.
“Você é parte Andal,” Rhaenyra diz a ele.
–Minhas irmãs herdaram – Galice pede licença sem levantar tanto a voz – Posso me juntar aos seus deuses? Acho que eles me fariam bem.
“Você deveria se casar com alguém daqui, Gali”, ressalta Lucerys.
–Não me ameace, Luke.
A risada inadvertida dele deve ter acordado Vera, que esfregou os olhos. Marissa fez uma careta quando involuntariamente colocou os pés no colo de Luke.
-Nós chegamos?
“Em uma hora”, estima Danna, e confia em sua palavra.
Descaradamente, a ruiva pediu novamente sua atenção. Ele concordou em mimar Marissa, trocando olhares com Rhaenyra novamente, surpreso por Alicent ainda estar dormindo, aproveitando para pentear seus cabelos com tranças sutis.
Galice teve a brilhante ideia de usar uma pena de corvo, agitando-a sob o nariz da Chefe. Ele torceu o nariz em aborrecimento, mas o que o Baratheon (e os demais) esperava era que ele levantasse a mão para coçá-lo, já que tinha creme de um dos bolos que carregavam consigo.
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There is a ghost in your eyes (a promise from a better tomorrow). {TRADUÇÃO}
Fanfiction"Se ela queria que Aemond, seu amado cavaleiro, fosse feliz, os dragões deveriam voar como um só. Se ele tivesse que enviar Lucerys e seu dragão para o momento em que a divisão começou para que isso acontecesse, ele o faria. Lucerys foi quem marcou...