There is a ghost in your eyes (a promise from a better tomorrow). {TRADUÇÃO}

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Resumo:

Enquanto você Dormia...

Novos POVs são introduzidos...

                                ~•○O○•~                           

"Eu não sou... perfeito como você", ele diz a ela, dizendo o que pensa. O que ele pensa dela desde que se lembra.

Seu sorriso era um bálsamo para sua própria inquietação. Ele se aproxima, gentilmente pega as mãos dela e as beija. Seus dedos roçam o contorno do rosto dele, enquanto seus olhos violetas expressam tanto amor que confortam Lucerys muito antes das palavras.

–Oh, meu querido menino. Eu sou tudo menos perfeito.

Ele sabe que eles vão se abraçar. Ele abre os braços para isso, mas quando tenta não há nada. A mãe dele não está aqui. Suas mãos, seu toque, seus olhos, seu sorriso. Não há nada de Rhaenyra Targaryen, mas o ar tempestuoso de Ponta Tempestade junto com trovões e relâmpagos, voando além das nuvens acima de Arrax.

"Não", ele murmura, sabendo que algo terrível iria acontecer...

…se vira e vê os dentes de Vhagar–

                            ~•○O○•~                           

Um sobressalto repentino acordou Rhaenyra, junto com um grito abafado. Não sobrou nenhum vestígio de sono, com sua visão se ajustando à escuridão da noite. Mas ele sabia de onde vinha o escândalo.

Ela se levantou descalça da cama que trouxeram horas atrás, correndo em direção ao garoto que ocupava seu espaço. A luz da lua filtrada mostrou o menino se contorcendo, murmurando bobagens. Sua testa estava coberta de suor, com uma carranca da qual as lágrimas escaparam.

Você deveria ligar para o meistre. Devo fazer isso.

Mas o bom senso perdeu-se contra um instinto que a levou a sentar-se ao lado dele, pegá-lo e abraçá-lo, a mão deslizando pelas costas dele como uma canção de ninar. Sua cabeça na curva do pescoço está umedecida pela respiração de outras pessoas. 

“Shh, shh, acalme-se…” ele pergunta suavemente.

Lentamente, seu peito arfante perde o ritmo até se tornar normal. Embora ele se acalme, Rhaenyra não deixa. Ele o deita novamente com extremo cuidado.

Ele vai até a bacia que tinha visto antes e que o meistre deixou ao seu alcance, com um pano na borda. Afundou o pedaço de pano, apertou para tirar o excesso e colocou na testa do menino.

A porta se abre, revelando um agitado Sor Criston.

–Princesa, você está bem? –ele pergunta com a mão no punho da espada. Pronto para defendê-la.

Infelizmente, não houve nenhuma batalha que precisasse disso no momento.

–Tudo bem, Sor Criston.

Ele sorri para ela, esperando que vê-la (apenas por falta de vela) e sua confirmação sejam suficientes para que o cavaleiro retorne à sua posição, guardando-se em sua porta.

O cavaleiro dá uma última olhada, embora demore um pouco enquanto olha mais à frente. Ele adivinha seu convidado convalescente, franzindo a testa. Pode parecer ruim para uma jovem estar com um menino, seu pai apontou isso claramente. Mas ela assentiu novamente quando Sor Criston perguntou se ela tinha certeza.

Quando a porta se fecha, o sorriso desaparece de seus lábios. Novamente focado na criança, retire o pano úmido para ver se a febre pode baixar. Sua testa estava menos quente, mas Rhaenyra não conseguiu dormir até ter certeza de que o calor desapareceu.