Resumo:
Finalmente Ponta Tempestade.
Os ventos anunciam o fim da calmaria.Aviso: sintomas de PTSD em um determinado personagem.
~•○O○•~
O castelo de Ponta Tempestade confina com a falésia que domina um mar nada calmo, enquanto o solar e as restantes terras evitam esse risco. A imagem de uma fortaleza, que representa o esforço e a tolice de seu construtor, Durran Godsgrief, para desafiar os deuses.
A última fortaleza, lar dos Durrandons antes da chegada dos Targaryen. Sede de uma Casa que tem sido leal à Coroa, de grande porte e força.
Diante do enorme castelo, todo o grupo o admira em silêncio. Até que Galice se adianta, com olhar sério ela diz:
-É horrível.
“Galice” é o suspiro geral, exceto pela risada de Faye.
–Você morou aqui.
–Sim, e foi desconfortável. Tem forma de-
Sam beliscou-lhe o braço.
–Ai! Mas falando sério, parece um-
Marissa cutuca o outro lado.
-O que aconteceu? Posso criticar que o castelo onde morei parece muito feio
As portas abrem-se lentamente, o que silencia definitivamente Galiza. Isso, e claro que não foi porque Danna lhe deu um dos biscoitos que ela tinha com ela.
Ela sorriu para o nortista, que apenas acenou com a cabeça para a Chefe da Senhora.
Da entrada descem seus anfitriões, seguidos por seus guardas. Liderando, Lorde Boremund Baratheon chega calmamente diante de Rhaenyra e do resto da Corte. Tanto ele quanto seus companheiros se curvam diante de sua comitiva.
–Sua Alteza Real, Casa Baratheon lhe dá as boas-vindas em Ponta Tempestade. –começa, com um breve aceno de cabeça–Também quero pedir desculpas pela demora na recepção.
Rhaenyra, fonte de charme, usou seu sorriso para descontrair o ambiente. Ela sabe muito bem que a conversa será uma boa distração para a Princesa.
–Não é necessário, Lorde Baratheon. Estou ciente de que, como Senhor destas terras, há deveres a cumprir. Além disso, pode-se permitir certas liberdades com a família.
Lorde Boremund, um homem de olhos azuis e cabelos pretos grisalhos até na barba, que Alicent viu em raras ocasiões, estreita o olhar surpreso.
Rhaenyra aproveitou esse silêncio.
–Você é tio da prima do rei, Princesa Rhaenys. Embora eu saiba que eles preferem chamar um ao outro de "primos". Também compartilhamos o sangue de Alyssa Velaryon, em vários graus. Sem mencionar Orys Baratheon e os três Conquistadores.
O Senhor mostrou um pequeno sorriso.
–Você levou em consideração suas aulas de história. Me impressiona.
Um pigarro ao lado dele faz com que a conversa entre eles se concentre na pessoa que está buscando, sem sutilezas, atenção. Lorde Boremund suspira, mas faz um gesto para que ele se aproxime.
–Princesa, gostaria de apresentá-la a Lord Borros. Meu filho.
Sua, erm, princesa lhe dá um olhar de reconhecimento.
–Eu me lembro, do Torneio dos Herdeiros há quase dois anos. Desmonta com muita elegância.
Para surpresa de Alicent, Lord Boremund pareceu querer rir, mas conseguiu se controlar. Um olhar de soslaio para trás mostra algumas das meninas tossindo para esconder a diversão, Galice mordendo os lábios e Ollive com Ryza segurando a pobre Vera.
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There is a ghost in your eyes (a promise from a better tomorrow). {TRADUÇÃO}
Fanfic"Se ela queria que Aemond, seu amado cavaleiro, fosse feliz, os dragões deveriam voar como um só. Se ele tivesse que enviar Lucerys e seu dragão para o momento em que a divisão começou para que isso acontecesse, ele o faria. Lucerys foi quem marcou...