Notas:
Perdoe os erros, porém se passou despercebido algum, podem me avisar.
Boa leitura!
Resumo:
A história começa muito, muito desde o início...
~•○O○•~
Rhaenyra entende que não há como voltar atrás.
A partir do momento em que cada Senhor prestou juramento, a partir do momento em que o pai dela, o Rei, declarou em voz alta a sua decisão de apoiá-la como herdeira do Trono, as coisas não serão como antes.
Ele nunca desejou isso, sabendo que era esperado que sua mãe desse à luz um herdeiro homem.
Mas sua mãe morreu.
Baelor morreu.
O preço desse dever foi a vida deles.
Os olhos que pousaram sobre ela agora não veem apenas a princesa, mas também aquela que um dia será sua rainha. Um futuro que nos espera está muito distante. Mas a Coroa oscila em sua cabeça, um peso imaginário, que ela nunca imaginou que a acompanharia a cada passo que desse.
Por toda a Fortaleza Vermelha, em todos os cantos, com os servos, os membros da Corte, da Guarda Real, saudavam-na da mesma forma: “ Minha princesa ”. Seus olhos diziam outra coisa: “ Minha futura Rainha ”.
Rhaenyra também não desconhecia aqueles que diziam “A Rainha?”
Ele aprendeu a identificá-los rapidamente.
Era estranho que, depois de anos crescendo sendo conhecida como As Delícias do Reino, ela pudesse sentir a dúvida e a zombaria, o que era desconhecido. A perplexidade se transformou em fúria, algo que fervia dentro deles, e eles usaram isso como o fogo que acumulariam até saberem que não deveriam desprezar um dragão.
" Apenas ovelha, não se esqueça de quem você é ", Daemon lhe dizia.
Daemon.
Ele não tinha notícias de Daemon desde que seu pai o baniu. Desde que tomou Caraxes e se refugiou em Pedra do Dragão, há dois meses.
Ela passou a mão pelo colar de aço valiriano que ele lhe dera antes da tragédia.
Sinto falta dele, ele quer dizer.
Mas ele não pode admitir isso.
E o que dizer sobre Alicent. Havia algo estranho nela. Na forma como age, desde o dia do funeral da mãe e do irmão. Rhaenyra atribui isso às memórias do funeral de sua própria mãe. Mas seus nervos pareciam identificar-se. Até a forma como ele se vestia era estranha, mas eu não tinha o direito de lhe dizer como se apresentar. Ele já imagina que já está farto de um pai tão rígido quanto a Mão do Rei.
Além de Alicent, de Daemon, ela... Ela não tem muitos amigos.
“Não tenho ninguém”, ele pensa amargamente.
Rhaenyra olhou pela janela de seus aposentos. A melancolia a cercou no momento da manhã, na sua solidão, que se tornou tão comum. Isso a incomodava, mas, ao contrário de qualquer pensamento que alguém pudesse ter sobre ser uma princesa, ela não era do tipo que fazia amigos com facilidade. Todos poderiam fingir. Alicent não fez isso, foi confortável.
Se sendo princesa já era difícil formar laços, ver pessoas querendo se aproveitar da única filha do Rei, ser sua herdeira tornava as possibilidades quase nulas.
Daemon. Alicente. Alicente. Daemon. Pai. Daemon. Alicente.
Não quero mais me sentir sozinho.
Venha até mim.
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There is a ghost in your eyes (a promise from a better tomorrow). {TRADUÇÃO}
Fanfiction"Se ela queria que Aemond, seu amado cavaleiro, fosse feliz, os dragões deveriam voar como um só. Se ele tivesse que enviar Lucerys e seu dragão para o momento em que a divisão começou para que isso acontecesse, ele o faria. Lucerys foi quem marcou...