Chapter 04 | 2010

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Quem és tu?

Alguns meses antes 09 de Janeiro 2023

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Alguns meses antes
09 de Janeiro 2023

— Eu não quero saber dela mãe — grito,para a senhora a minha frente

— Mais filho quando o seu pai estava aqui você concordou e ...

— Você tem razão mãe, quando ele estava aqui, agora ele não existe mais e eu não quero saber dessa história de casamento — a corto,em uma voz firme e determinada

Dou passos até a porta.

— Yerík, você vai casar com ela quer querias,quer não, era oque o seu pai quereria. Então vamos manter a decisão dele sem objeções — a minha da a ordem

Eu paro na maçaneta e me a ela volto.

— Eu não vou me casar com ela e nem com ninguém,você e a seu fantoche vão para o inferno e me deixei em paz — frisei, olhando para ela com desdém

Saiu e fecho a porta com tanta força que ela ecoa por toda casa.

Caminho até onde está o meu carro e o subo.Fechei a porta e coloquei as mãos nos olhos tentando não chorar por conta da morte do meu pai.

Sinto como se uma parte de mim tivesse ido com ele, ele fez tudo oque eu sou,eu amei cada parte dele desde sempre e abracei cada decisão dele,até ao fim.

Menos a decisão recente.

Ele queria que eu me casasse com a filha do embaixador da Snigir'empreendimentos,um dos melhores mafiosos da Rússia.A menina que eu sempre vi como uma pequena pirralha obcecada por mim.

Ela sempre esteve na minha sombra e me irritando com aquele sorriso que qualquer cara morreria por ele agora, menos o que ela quer.

Eu cresci com ela mais nunca tive nenhum tipo de sentimento ou afecto por ela.Ela era como a irmã ou amiga que nunca tive, mais para ela não foi assim.
Cada sorriso, cada provocação, cada abraço, cada conversa, cada brincadeira, cada briga ela ficava mais fascinada comigo, por algum tempo gostava de te-la aos meus pés e usufruir de cada redenção dela, mas quanto mais eu crescia e entrava nos negócios do meu pai, mais o meu desdém por ela foi crescendo tal como o da minha mãe.

Depois de me recompor, liguei o carro e dei partida.

Andei alguns minutos pela estrada sem saber oque fazer e para onde ir, na esperança de alguma coisa brilhar e me mostrar o caminho certo mais como o esperado me vejo parado fora do cemitério, onde venho parar a duas semanas atrás.

Desci do carro e tranquei a porta.
Adrentei no cemitério movendo os meus pés até a recente campa do meu pai.

Chega e sentei na sepultura.

Longos minutos de passaram antes de eu conseguir falar.

— Papai? — chamei, sabendo que não seria respondido — Queria que o senhor estivesse aqui para me dizer oque fazer,me sinto tão perdido sem senhor aqui — toca a lápide passando a mão por ela — Mais finalmente decide não sofrer mais pela sua perda.

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