𝐃𝐄 𝐑𝐄𝐏𝐄𝐍𝐓𝐄, joaco piquerez

𝐧𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐟𝐚𝐦𝐢𝐥𝐢𝐚.

                               
Escutem ouvindo música que está na mídia, juro.

Pov's: Isabella
                                   São Paulo.

Agora são exatamente 02:00 da manhã e eu estou morrendo de dor, e nada está resolvendo.

Já passei o creme que alivia a dor e nem isso resolveu a dor. Meu deus filho.

Eu não queria acordar o Joaco agora, ele vai viajar e vai ter jogo, não quero deixa - lo preocupado.

— amor? Está tudo bem?

— na verdade não, eu estou com muita dor.

— já passou o creme? — assinto.

— vou chamar a minha mãe, eu não sei o que fazer.

Eu nem consigo discutir com ele, apenas deixo ele ir.

Logo Daniel e Claudia entram no quarto.

— onde está sentindo dor meu amor? — Claudia vem até mim se sentando na cama.

— em tudo, minhas costas então. — coloco a mão lá bufando.

Claudia olha para a cama e vê que está saindo um liquido molhando toda a cama.

— não quer ir ao hospital? Eles vão saber o que fazer lá.

— eu não sei, pode ser, eu só quero que essa dor passe.

E assim fizemos, trocamos de roupas, acordamos a Cami e fomos ao hospital.

Claudia pegou a mala de maternidade de Gael, não entendi o por que. Mas não estou afim de querer saber.

— filho por favor.. — gemo de dor passando a mão na barriga.

— estamos chegando. — Joaco coloca uma mão em minha barriga.

Chegamos ao hospital e logo eu fui levada a uma sala, encima de uma maca.

— o que está acontecendo? — pergunto.

— seu filho vai nascer! Estou indo chamar seu marido.

O que?! Meu filho? Vai nascer?

Como assim? Alguém me explica isso direito.

Joaco vem até mim desesperado, perdido sem saber o que fazer.

— amor, se acalma, vai dar tudo certo. — chamo a atenção dele.

— eu sei! Eu só não esperava que fosse agora.
— eu também não.

       
                               Pov's; Piquerez

Eu simplesmente fui chamado dizendo que meu filho vai nascer, e que era para mim trocar de roupa.

E cá estou eu, perdido sem saber o que fazer.

Acho que nesse momento o que eu devo fazer é ficar do lado da Isa, ela precisa de mim agora.

Pego na mão dela, fazendo um leve carinho.

Logo vejo alguns médicos entrando na sala.

— chegou a hora, estão prontos papais?

Sinceramente, não.

Eu não sei muita coisa sobre partos, mas o que eu sabia é que doía muito.

Então eu só aperto mais a mãos dela para lembrar ela que eu estou aqui.