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Isabella Fontes,2023 Punta del Este.
Já fazia uma semana que estávamos aqui, aproveitamos muito esses dias. Fomos no parque aquático, restaurante e praia.
Conheci bastante lugar daqui, essa cidade é linda! Eu até fiquei perdida quando entrei nas lojas do shopping, queria comprar tudo.
Sobre a Luisa e o Raphael? Eles contaram para a família dele, que segundo Luisa ficaram super feliz e contentes. O que dá um alívio.
Hoje a cami e os pais de Joaco vão em uma festa. Sim uma festa, eu também fiquei surpresa.
Eu e Joaco não vamos, preferimos ficar aqui e deixar eles aproveitarem, até por que estamos namorando agora, e pelo o que cami disse é festa para solteiros.
E lugar de gente solteira não é lugar para gente que namora. Ainda bem que o Joaco entende isso.
Ele estava jogando lá na sala e eu deitada na cama assistindo filme. A cinco passos de você.
Eu estou destruída com esse filme, por que Netflix por que? Agora estou parecendo um recém-nascido chorando.
E para piorar eu estou de TPM o que não ajuda muito.
Me levanto da cama e vou até Joaquín, me sento no colo dele chorando ainda mais, que me olha com uma cara de sem entender nada.
— o que aconteceu princesa? — larga o controle.
— por que eles não ficaram juntos? — olho para ele que arqueia as sobrancelhas.
— eles quem? — Will e Stella. Eles são do filme que eu assisti.
— é tão triste assim? — concordo.
— eu preciso deles juntos, eu quero eles juntos. — soluço.
— calma amor. — segura a risada.
— não acredito que está rindo, isso é coisa séria, assisti o filme pra você ver.
— parei, parei. Se acalma amor, é só um filme.
— eu não consigo, não me conformo que eles não ficam juntos.
— mas não é real, é apenas um filme.
Fico em silêncio por alguns minutos me acalmando.
— agora se acalma, nada é real. É apenas ficção.
Até que ele tem razão, é tudo mentira. Mas mesmo assim ainda não vou superar eles não terem ficado juntos.
Ele pega o controle voltando a jogar.
— coloca a camisa amor, está frio. — olho para a TV que estava passando o jogo.
— não estou com frio não, e outra você está me esquentando.
— não vai parar de jogar não? — já estou acabando, linda.
E não ele não estava acabando, ele já começou 3 partidas.
Me estresso e vou para o quarto deitando na cama, pego meu celular e posto as fotos que tirei a uns dias atrás.
Largo ele fechando os olhos e tentando dormir, ok eu estou carente. Eu preciso dele aqui para dormir.
Mas eu estou brava, ele viu que eu estava chorando e rio da minha cara e depois voltou a jogar.
Homens.
Fico por algum tempo tentando dormir até que eu escuto barulho da porta abrindo, indicando que era Joaquín.
Ele deita do meu lado vindo me beijar, mas me afasto.
— o que eu fiz agora? — me viro para ele.
— ficou lá jogando ao invés de ficar com a sua namorada.
— desculpa loira, não sabia que estava carente.
— eu não estou carente, eu só queria dormir com o meu namorado.
Ele se cobre me puxando para mais perto, assim deito no seu ombro.
— já falei que eu te amo hoje? — faz carinho na minha bochecha.
— não, e nem que eu sou gostosa. Não me ama mais?
— eu te amo princesa. — ri. — minha gostosa. — me beija.
— pronto? Já me desculpou? — volta o carinho.
— pronto nada, quero mais.
Ele ri mas me beija, como eu amo esse beijo meu deus. Que boca perfeita.
Sinto muito quem ainda não beijou esse homem, não sabe o que perdeu hahah.
Nos separamos.
— você queria ter ido para a festa?
— não, preferia ficar aqui com você. Aquela festa não é para nós dois irmos.
— como você sabe? Já foi?
— lógico né linda, quando era solteiro e vinha para cá eu e a cami íamos para a festa.
— mas seus pais são casados, por que eles vão nesses lugar?
— eu também não sei a graça que eles veem nisso, mas dizem eles que vão mais para aproveitar e não se sentirem mais velhos. — rimos.
— fico feliz em saber que você sabe que certas festas não é para quem namora.
— aonde a minha namorada não é bem vinda, eu também não sou. — sorrio.
Ficamos conversando e de vez em quando nos pegando, amo esses momentos nossos.
Mas logo dormimos. Porém eu acordei de madrugada querendo ir no banheiro.
Medo.
— amor, lindo. — o chamo.
— Joaquín, Joaquín. — chamo ele pelo nome, que ele odeia que eu chame.
— hum.. o que foi? — sua voz está grossa.
— vai no banheiro comigo? Por favor.
Ele não fala nada, apenas se levanta e eu levanto também, vai que ele volta a dormir.
Ele foi na frente até chegarmos ao banheiro, entrei e ele ficou do lado de fora encostado na porta brincando com o Berlín.
Saio e voltamos para o quarto, com o Berlín atrás.
— obrigada. — agradeço.
Ele não fala nada apenas me puxa pela cintura para dormimos de novo, coloca sua cabeça no meu pescoço.
Quem estava carente era eu.
Eu sei que ele está morrendo de sono, quando ele está cansado ele fica assim, fazendo carinho na minha cintura e beijando meu pescoço.
Então eu apenas faço carinho em seu cabelo sentindo sua respiração pesar.
