Capítulo 21

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POV S/N Müller
1 mês depois.

1 mês de tortura.

1 mês que minha vida mudou completamente, para pior, e esse pior pode durar a minha vida toda, o que chega a me dar calafrios.

1 mês que Nicollas Sinclair assumiu nosso relacionamento para a sociedade, 1 mês que venho recebendo inúmeros questionamentos da Bruna perguntando o por que de eu ter voltado com o monstro do Sinclair.

1 mês que não tenho mais notícias do amor da minha vida, 1 mês que não sinto o cheiro de Jude, a presença acolhedora que ele possui e seu lindo sorriso que me conforta.

1 mês que Nick me atormenta, atormenta minha vida, vigia os lugares para onde eu vou, fala o que eu devo ou não fazer, controla meus passos e decisões, 1 mês que Nicollas Sinclair se tornou o meu satanás particular.

1 mês que tive que abandonar o meu amado ape para ir morar na casa de Sinclair, o apartamento que eu morava, desde os meus 18 anos, o que eu sempre sonhei em possuir, o meu cantinho, que tive que me despedir, porque, segundo Nick, ele não poderia me vigiar completamente morando em lugares separados.

1 mês que Nicollas colocou uma velha maluca na minha cola, segundo ele, uma governanta para me acompanhar nos lugares, mas para mim, era uma mulher que iria vigiar os meus passos e qualquer coisa de suspeita que eu fizesse, ela iria abrir a boca para o meu namorado. Carmen, era o nome dela.

1 mês que Sinclair vem me atormentando com história de casamento, querendo que eu começasse a organizar os preparativos juntamente com a mãe dele, e que eu venho tentando sempre fugir disso. Isso já estava sendo um pesadelo e me tornar mulher de Nicollas, com papel passado e tudo, seria o fim da minha vida.

— Aonde você vai? — pergunta Nick após ver que eu estava me arrumando.

— Vou no estúdio, tenho que fazer umas fotos.

— Ok, a Carmen vai te acompanhar.

— Eu já falei que não preciso dessa mulher indo comigo aos lugares, eu sou uma mulher adulta, não preciso de ninguém atrás de mim! — respondo após me irritar com o fato de ter essa mulher perto de mim de novo.

— Olha como você fala, eu já te falei que não vou mudar de ideia, Carmen é meus olhos e ouvidos quando não estou perto de você, e também ela serve de companhia para você.

— Eu prefiro a companhia de um maluco à companhia dela, eu odeio aquela mulher, assim como te odeio! — falo me virando para olhar para o mesmo, que me olha irritado. Sempre brigamos, e o assunto frequente, é esse encosto de governanta.

— Olha S/N, eu não vou brigar com você, de novo! Já estou de saída, bom ensaio e Carmen te espera lá embaixo. Tchau querida! — fala e me dá um selinho.

— Ah, já ia me esquecendo — volta a entrar no quarto — semana que vem terá um jantar aqui em casa, com o pessoal da família.

— E por que esse jantar assim du nada? — perguntei, coisa boa que não é.

— Tenho uma coisa a anunciar. Na verdade, nós temos! Pode chamar a Bruna se quiser, você insisti nessa amizade mesmo, então pode chamá-la! — Sorri de canto e sai do quarto.

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