Eram quase 4 horas da madrugada quando cedi aos pedidos do meu pai e fui me deitar, apesar de contrariada eu estava morrendo de sono e precisava descansar.
Me deitei mas não conseguia pegar no sono pesado.
Meu corpo tremia e meu coração estava acelerado, eu estava curiosa e ansiosa.Mas ansiosa pelo o que ?
Por ele, quero estar perto quando ele acordar, quero ver qual será sua reação e se realmente ele não é um assassino/ doido.
Eu mal conseguia me conter.Acordo às 7:35 com um barulho na sala. Jogo as cobertas de lado e corro para lá. Meus pais estavam em pé olhando o rapaz que estava acordado sentado em meio às cobertas com os olhos arregalados. O rosto antes sereno agora aparentava confusão.
Seus olhos estavam arregalados e olhavam cada canto da sala com atenção. Parecia um gato encolhido no canto com medo de ser machucado.Seu olhar vai dos meus pais para mim e sua cabeça inclina um pouco para o lado. Os olhos antes arregalados me olhavam semi cerrados. Parecia que tentava montar quebra cabeças em sua mente.
Eu também o encarava, não era possível que eu tivesse me enganado, aqueles olhos tão expressivos e bonitos que eu havia visto a noite eram azuis e como que agora são castanhos ?
— Qual seu nome ?
Minha mãe pergunta chamando nossa atenção para si.
O rapaz a olhou confuso.—Qual o seu nome meu jovem ?
Meu pai diz quase berrando, acho que ele pensa que o rapaz é surdo.
Todos o olhamos com curiosidade.
Então ele me olha novamente e responde
—Ben!
—Ben ? É uma abreviação ?
O rapaz fica em silêncio. Ainda parecendo confuso.
—Ok, só Ben. Ele deve ser hipster.
—Pai... - O repreendo em baixo tom
—Eu sou Ivana, esse é meu marido Aldo e essa é nossa filha Morgana.
O rapaz me olha e dou um sorriso tímido, então lembro que havia acabado de acordar, que meu cabelo estava bagunçado e que meus olhos estão inchados "Droga".
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Um presente do céu
FantasyMorgana é uma jovem tranquila, sua vida se baseia em ficar em casa com seu cachorro Scooby e fazer macarrão com carne moída. Tudo estava tranquilo, ela cumpria suas tarefas de casa e evitava ao máximo contato com estranhos. Uma verdadeira vida pacat...