Magnus foi abrindo os olhos devagar, custando a acordar realmente de tão confortável que estava naquela cama, mas durante aqueles segundos em que tentava reagir, ele percebeu duas coisas.
A primeira, era que estava sozinho no quarto, só de cueca e abraçando um travesseiro com o cheirinho de Alec.
E a segunda, era que havia outro cheirinho invadindo o espaço. Um cheirinho de bacon que fez o seu estômago acordar antes do cérebro.
Magnus se levantou sonolento e pegou a primeira roupa que conseguiu encontrar. Era uma camiseta branca, e pelo tamanho só podia ser de Alec porque ficou longa o suficiente para que a barra ficasse quase na altura das suas coxas.
Ele saiu em silêncio e foi para o banheiro tentar acordar um pouco mais, mas quando atravessou o corredor para a cozinha, viu que Alec estava concentrado de frente para o fogão e de costas para todo o resto.
Além do colarzinho no seu pescoço, uma cueca preta era a única peça que ele usava, e o marcava tão bem que Magnus mordeu o próprio lábio enquanto se apoiava pelo quadril no balcão e cruzava os braços, o observando por mais alguns segundos.
As costas dele eram bem desenhadas, ombros largos, bunda redondinha, coxas grossas, e os músculos de seus braços ficavam mais evidentes quando ele os movia para remexer o que tinha na frigideira.
Era uma verdadeira perdição.
- O acordo não era estarmos juntos na cama quando acordássemos? - Magnus indagou de repente, querendo fingir estar bravo, mas acabou soando bem mais manhoso do que gostaria.
Alec desligou o fogo e se virou, pronto para responder alguma coisa, mas sua linda boca rosada se abriu e então se transformou numa mordidinha de lábio, exatamente como Magnus tinha feito quando o observou pela primeira vez naquela manhã.
Agora Alec parecia estar o olhando da mesma maneira, e parecia gostar do que via.
- Meu Deus. - Ele sussurrou baixinho, talvez para si mesmo, e avançou em dois passos na sua direção.
Magnus estava só de cueca e com uma camiseta por cima uns 2 números maior, e muito provavelmente isso seria considerado desleixo, mas ele nunca se sentiu tão bonito quanto agora, com Alec o olhando daquele jeito. Com Alec chegando perto e deslizando a mão por seu braço, subindo pelo ombro até o pescoço, e depois descendo até agarrar suas coxas e ergue-lo para sentar no balcão, se encaixando no meio das suas pernas logo em seguida.
- Você é sexy demais pra minha sanidade, Bane. - Ele sussurrou outra vez, roçando o nariz no seu pescoço, no seu cavanhaque, e então lábios contra lábios.
Magnus sorriu e acariciou a barba dele porque amava a sensação na ponta dos seus dedos, e quando ele a roçava no seu pescoço ou no resto do corpo. Era uma sensação tão gostosa que Magnus ainda podia senti-la, desde a noite passada na praia, quando Alec delineou cada pedacinho da sua pele.
- Eu gosto mesmo da sua barba. - Disse antes de segurar sua nuca e puxá-lo para um beijo.
O calor que atravessou as suas veias foi tão poderoso e imediato que seus ossos pareciam estar virando líquido, e a sensação ficou ainda melhor e mais intensa quando Alec o apertou pela cintura, prolongando o beijo e gemendo ofegante em resposta.
Magnus afundou as mãos naqueles cabelos negros mais uma vez e puxou com força, esperando conseguir mais alguma reação dele, querendo saber se ele ainda estava consciente ou se também já tinha perdido totalmente a sanidade.
Alec grunhiu, inclinando-se de volta, mordendo e beijando o seu pescoço de cima a baixo enquanto pressionava suas ereções crescentes.
O fato de ambos já estarem sem calça só deixava mais evidente a rigidez e necessidade que sentiam pelo outro, então Magnus foi o primeiro a invadir a cueca de Alec com uma súplica silenciosa.
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Redescobrindo o Amor aos 40
Fiksi PenggemarMagnus Bane é um pai divorciado que só vivia pelos filhos e pelo trabalho, até receber um presente que mudou a sua vida para sempre: A chance de redescobrir o amor.