Nota da autora: Então amores... como eu já avisei lá no insta: Nessa semana (e talvez na próxima) eu vou voltar a postar 2 capítulos porque essa parte da história implora por isso e eu sei o quanto é frustrante ficar esperando atualização.
Não sei o que vai acontecer depois disso porque só tenho 17 capítulos no total, e esse é o 12, mas fé no Pai que tudo vai dar certo kkk ♥
Apenas lembrando que eu vou focar um pouquinho mais no Magnus antes de ir pro Alec ;)
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Sua rotina voltou ao normal naquela sexta-feira. Magnus deixou as crianças na escola e depois foi direto para a Clínica.
Dorothea, a sua paciente mais frequente, já estava lá esperando para uma consulta, e Magnus ficou feliz ao ver que ela continuava progredindo e se reintegrando a família.
Era estritamente proibido um psiquiatra criar laços com pacientes, mas Magnus não era tão rígido com Dorothea. Ela era uma adorável garota de 23 anos com transtorno de esquizofrenia bipolar, e às vezes tinha surtos psicóticos, mas aquelas consultas estavam fazendo tão bem para ela quanto para Magnus, e já fazia meses que não ocorria nenhum episódio desse tipo.
Isso era tão gratificante que quando ela perguntou como tinham sido suas férias, ele esqueceu por um momento que estava no consultório e simplesmente respondeu em vez de se esquivar e tentar retornar o foco para o paciente.
Nenhum detalhe foi dado, mas Magnus contou que fez um amigo na ilha e que aprendeu a surfar.
Dorothea ficou tão empolgada que começou a sonhar com viagens em família, e Magnus sempre a incentivava.
No horário do almoço, ele saiu com sua amiga e secretária Catarina, relatando uma última vez sobre os seus dias no Havaí.
Quando Magnus contou que ficou com outro homem, Cat bateu palmas e deu um gritinho animado.
- Eu sempre suspeitei que isso acabaria acontecendo. E não me pergunte por quê. Eu só sei que o meu radar não falha.
- Poxa. Podia ter me avisado antes então. - Ele brincou. - Assim eu não teria ficado tão nervoso perto dele.
- Isso faz parte, chefinho. O que importa é que você curtiu a experiência e agora as suas opções para novas conquistas estão totalmente ilimitadas.
- Por que todo mundo fica me dizendo que eu preciso arrumar alguém?
- Não é que você precise, Magnus. Mas com certeza te faria muito bem. Você já se olhou no espelho depois que conheceu esse surfista milagroso? Tipo... se olhou mesmo? Você está radiante, e merece redescobrir o amor.
- Calma lá, mocinha. Eu posso até concordar que ficar com ele me fez muito bem. E eu sinto mesmo que estou pronto para seguir em frente, mas isso não quer dizer que eu esteja procurando alguém de imediato.
- É justo! Mas tipo... se você conhecer alguém por acaso, quem sabe na balada amanhã, eu espero que seja outro homem porque é muito mais emocionante. E se não for muita ousadia da minha parte, você podia fazer umas comprinhas pra complementar essa luminosidade toda do seu rosto, né? Eu te ajudo! Você tem muita roupa social para trabalhar, mas tá precisando de alguma coisa mais descolada pro seu tempo livre.
- Poxa. Eu já comprei uma camisa nova no Havaí. Me deixa recuperar um pouco o fôlego primeiro.
- Rá rá. Muito engraçado, Magnus.
- Ah para! Foi engraçado sim.
- Eu só não entendo porque você hesita tanto em fazer umas comprinhas de vez em quanto. Você é rico, homem. Aproveita.
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Redescobrindo o Amor aos 40
FanficMagnus Bane é um pai divorciado que só vivia pelos filhos e pelo trabalho, até receber um presente que mudou a sua vida para sempre: A chance de redescobrir o amor.