Nota da autora: Ai genteeeee!!!! Tô tão feliz que vocês estão curtindo, comentando e divulgando essa fic. Muito obrigada!!!! De coração.
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Parecia que Magnus estava indo para a forca, e não para alguns dias de férias muito merecidas num lugar paradisíaco.Ele organizou sua mala com roupas de verão e repetiu mentalmente que aquilo era uma loucura.
Ele organizou a mochila das crianças com roupas de inverno e sentiu que tinha alguma coisa muito errada.
Quando acordou na manhã de segunda-feira e começou a se arrumar para levar os filhos na escola, ele lembrou que Camille iria fazer isso pelos próximos 4 dias, então se forçou a colocar um sorriso no rosto e se despediu dos pequenos.
Os dois nem iriam para a praia e pareciam muito mais empolgados do que o pai. Era quase vergonhoso para ele.
Magnus precisava parar de ficar tão receoso, ainda mais diante de uma oportunidade dessas.
- Promete que vai se divertir? - Rafe tinha pedido, quase implorado enquanto o abraçava antes de entrar no carro da mãe.
- Eu prometo, filho.
- E nós vamos te ligar amanhã pra desejar feliz aniversário, está bem? - Tessa garantiu.
- Já estou ansioso por isso, filha.
Depois que eles partiram, Magnus se sentiu ainda mais perdido, mas não hesitou em pegar um táxi para ir encontrar o irmão no aeroporto.
Ragnor disse que estaria lá às 9h em ponto, mas já eram quase 9h30 e nenhum sinal daquela cabeleira escura com uma mecha verde.
Magnus suspirou e pegou a passagem, junto com a reserva de onde se hospedaria.
Três dias e três noites no Royal Hawaiian Hotel.
- Que surreal. - Ele sussurrou e riu consigo mesmo.
Ainda bem que todas as pessoas ao redor no aeroporto estavam concentradas nas próprias viagens e não perceberam sua pequena loucura, mas o voo estava marcado para as 10h e Ragnor ainda não tinha chegado.
A voz no auto falante anunciava que aquela era a última chamada no Portão 12, e as pessoas já estavam entrando no avião.
Magnus estava ficando desesperado quando ouviu o celular tocando.
- Ragnor! Cadê você?
- Foi mal, mano. Surgiu um imprevisto. Eu sinto muito, muito mesmo.
- Mas o que aconteceu?
- Houve uma colisão entre 3 carros na 16th Street Mall e eu fui chamado com urgência pra ajudar no hospital. Isso aqui tá uma loucura e não vou chegar a tempo. Estou coberto de sangue.
*Meu Deus*
Magnus sabia que o sangue não era dele, mas mesmo assim sentiu um aperto no peito em pensar nos feridos. Ainda não entendia porque seu irmão caçula escolheu fazer Residência em medicina, apesar de que os dois trabalhavam praticamente juntos, na mesma clínica, só que em setores diferentes.
- Não tem problema, Raggi. Desde que você esteja bem. Eu acho que ainda consigo voltar pro trabalho...
- Não! - O irmão interrompeu com um berro. - Você não vai trabalhar porcaria nenhuma. Você vai entrar nesse avião agora mesmo.
- Tá doido? Eu não vou viajar sozinho.
- Vai ser só por hoje, mano. Eu já remarquei o meu voo pra amanhã, então pode começar aproveitando porque já passou da hora de você relaxar um pouco. Já tá tudo pago mesmo, então vai logo, faça uma massagem, pega um bronze, mergulhe na piscina, beba muitos coquetéis e amanhã nós nos falamos, ok?
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Redescobrindo o Amor aos 40
Fiksi PenggemarMagnus Bane é um pai divorciado que só vivia pelos filhos e pelo trabalho, até receber um presente que mudou a sua vida para sempre: A chance de redescobrir o amor.