Molho de macarrão e suco de pêssego

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Oi oiii

Tudo bem?

Então, pra completar minhas adaptações das minhas próprias histórias, trouxe essa na versão Tobiizu yehhhhhh

Ela já está completa e será postada todo dia que eu me sentir louca (esperem atualizações sempre então skskskskks)

Pode apresentar gatilhos, então cuidem com isso por favor!!!!

Como todos não podiam ter os mesmos sobrenomes, deixei PARK para SASUKE e JEON para KAGAMI!!

Ademais, espero que gostem! Boa leitura!!!

🕺🏻

Eu não saberia dizer se foi exatamente naquele momento em que toda a minha vida mudou.

E talvez, se tudo tivesse acontecido de outra forma, as coisas ainda assim poderiam ter terminado do mesmo jeito, porque eu acredito que, quando uma linha cruza a outra, nunca é por acaso.

Mas sim, foi naquele dia em especial que as coisas começaram a sair dos trilhos, de uma forma silenciosa e sorrateira, como em um vazamento de gás, que você não se toca até acender um fosforo e então tudo explodir.

Estar na diretoria era mais comum do que entrar no meu quarto e pegar meu irmão mais novo mexendo em minhas coisas. A diretora sabia de cor e salteado o meu nome, sobrenome, idade e telefone dos meus pais. Assim como sabia sobre Sasuke e Kagami também.

Ora, não éramos encrenqueiros. Não arrumávamos confusões aonde surgiam socos, sangue e rivalidade com algum outro aluno. Apenas fazíamos o que queríamos, a hora que queríamos, desafiando as regras idiotas e ultrapassadas desse maldito colégio.

Uau, isso pareceu bem mesquinho e mimado.

— É a 35° folha que entra para as suas façanhas, Izuna Uchiha! – A mulher de entorno dos 57 anos de idade dizia estressada e rabugenta, enquanto grampeava uma nova folha no meu arquivo de ocorrências para escrever o porquê de eu estar ali daquela vez. — Seus pais não devem sentir nenhum orgulho de você. – Acusou e eu ri soprado.

Vejam bem, meus pais eram mais adolescentes do que eu. Minha mãe me teve com 20 anos e desde então parece que sua alma nunca mais envelheceu. Eles não eram maus pais por isso, na verdade, eram muito melhores do que os pais de Sasuke, que eram uns babacas homofobicos que o espancavam por qualquer motivo.

Eles sempre cuidaram muito bem de mim e do meu irmão, e nós tínhamos uma amizade incomum entre pais e filhos, daquelas que davam para eu contar qualquer coisa para eles sem receio algum, pois sabia que ambos iriam me apoiar e me ajudar a enfrentar qualquer que fosse a merda que eu tinha me enfiado.

— Só estávamos dançando, diretora. – Eu expliquei entediado e ela subiu os olhos raivosos em minha direção. Eles faiscariam, se fosse possível.

— "Só estávamos dançando"? – Seu cenho franziu, desacreditada e desgostosa, e eu mordi meu lábio inferior, me segurando para não rir, assim como os meus amigos estavam fazendo. — Chama aquele ato de depravação de dançar!? Você e os dois aí, estavam se esfregando nelas! – Seu tom subiu enquanto apontava para Kushina, Hinata e Sakura, também sentadas nas cadeiras presentes.

— Era a coreografia! – A ruiva me completou e a diretora fechou os olhos, parecendo contar até 1000 para não gritar – ainda mais, no caso – com a gente.

— Sabem que é proibido escutar música, dançar e se esfregar uns nos outros em horário de aula! – Ela retrucou a fala de Kushina com rispidez. — É para isso que serve os clubes a tarde!

Olhares e Promessas - Versão TobiizuOnde histórias criam vida. Descubra agora