As consequências de nossos atos e uma música maravilhosa

52 17 6
                                    

Olaaarrr

Não creio que tem gente brava com o Izuna mesmo KKKKKKKKKKKKKK não tanko

Espero que gostem, boa leitura!!

🕺🏻

Estávamos a pelo menos umas cinco horas presos dentro da sala da diretora no mais completo e angustiante silêncio. Tinha um policial, de mãos cruzadas atrás do corpo, nos encarando seriamente e friamente no canto do lugar, e eu ficava cada vez mais nervoso com isso.

Hinata chorava baixinho e Kagami a abraçava, já que as nossas algemas foram tiradas assim que nos empurraram ali dentro. Ele tentava fazer ela se acalmar, mas ninguém ali estava calmo. Era a primeira vez que nossas brincadeiras iam tão longe. Nem meus pais iriam me apoiar nessa, tenho certeza.

Kushina também parecia querer chorar, mas não se permitia. Sua mão esmagava a minha atrás de algum conforto que o outro casal se dava e eu não sei se ela sentia algo bom com isso, mas eu só sentia minha circulação parando.

Demorou mais um bom tempo para a porta se abrir de novo e a diretora entrar seguida de todos os professores. Eles nos olharam por alguns segundos, negaram com a cabeça e soltaram suspiros. Era como se já soubessem que seria exatamente a gente ali.

E então eles começaram a discutir sobre qual penitência teríamos que cumprir e permanecemos quietos, apenas olhando a partida de tênis. A diretora queria nos mandar para um reformatório, como todas as vezes que aprontávamos, mas nunca conseguia porque ninguém ficava do lado dela. Dessa vez, incrivelmente, ela estava sozinha também.

Rezava para ninguém se lembrar que eu já era maior de idade. Reformatório ainda era melhor do que cadeia.

— São só adolescentes, senhora diretora. – Hashirama nos defendeu mais uma vez e nós fomos loucos de querer rir do jeito que ele a chamou.

— E vandalizaram a escola! – Ela rebateu e eu me escorei na cadeira, já que estávamos nessa a mais de uma hora. Já devia estar amanhecendo. — Isso é crime!

— Então os mande limpar o estrago que fizeram. – O treinador sugeriu.

— Já fizeram isso antes. Mais de uma vez! E o que ajudou? – Ela nos olhou, nos fuzilando. Abracei Kushina quando a mesma se sentiu desconfortável com isso e ela escondeu o rosto em mim. — Eles não ligam para a escola!

— Faça eles cumprirem algo aqui então, se é o caso. – Jô sugeriu, praticamente se colocando na minha frente como uma irmã mais velha protetora.

Gostava dela. E, pelo jeito, ela gostava de mim também.

— Eles. Destruíram. A. Escola! – A mais velha entre todos nós rosnou, provavelmente irritada com todo mundo contra ela.

— Derrubaram carteiras no chão, chutaram lixeiras e pintaram com tinta neons os armários. – Orochimaru apontou, erguendo três dedos. — Só ajeitar as carteiras, ajuntar os lixos do chão e passar álcool nos armários. Tinta neon sai fácil.

Não sabia disso, mas ele que era o professor de artes afinal.

— Se você quer castigá-los, faça-os terem que assumir um compromisso com algo aqui da escola. — Até o rabugento do professor de história estava do nosso lado, minha nossa, que sorte do caralho.

Olhei para os meus amigos discretamente e eles me olharam do mesmo modo. Ninguém ali estava crente no que acontecia. Para quem foi rebocado algemado por policiais, aquilo não estava nem perto do que imaginei que sofreria.

— E o que sugerem? – Ela bufou, se jogando contra a sua cadeira completamente exausta e rendida.

Não consegui conter o suspiro quando senti meu coração desacelerando, ficando mais calmo. Não acredito que não seriamos mesmo punidos severamente! Eu vou para a igreja hoje mesmo confessar todos os meus pecados!

Olhares e Promessas - Versão TobiizuOnde histórias criam vida. Descubra agora