Cabine de fotos e bem-vindo a minha vida

37 16 8
                                    

Oi kkkk

Lembrando que se me matarem, não tem como terminar de postar hein

Espero que gostem, boa leitura!!!

🕺🏻

Você costumava dizer que me amava. O que aconteceu? O que aconteceu? De onde é que tudo isso veio? O que aconteceu? O que aconteceu? Você diz que estou louco e que não tem nada de errado. Você está mentindo e você sabe que eu sei. Querido, no que nos tornamos? O que aconteceu? Nós nunca íamos dormir brigados. Mas isso é tudo o que estamos fazendo ultimamente. E você está se afastando como se me odiasse. Você me odeia? Você me odeia? Oh.... Você. Você pode pegar esse coração. Curá-lo ou quebrá-lo ao meio. Não, isso não é justo. Me ame ou me deixe aqui. Oh, oh, oh. Oh, oh, oh. Me ame ou me deixe aqui. Oh, oh, oh. Oh, oh, oh. Me ame ou me deixe aqui...

Você se lembra de quando me amava? O que aconteceu? O que aconteceu? E você me prende aqui em vão. O que aconteceu? – Sakuna riu da minha tentativa totalmente falha de cantar embriagado, estragando a sua parte, que mesmo estando mais bêbado que eu, ficou linda. — Nós nunca íamos dormir brigados. Mas isso é tudo o que estamos fazendo ultimamente. Você está se afastando como se me odiasse. Você me odeia? Você me odeia? Oh.... Você. Você pode pegar esse coração. Curá-lo ou quebrá-lo ao meio-. Não, chega, se quebrar mais, meu coração não servirá nem para bombear o sangue como se essa fosse realmente a sua única função de verdade. – Quebrei a música, fazendo Sakuna rir de novo e as poucas pessoas no bar (literalmente só os funcionários, que ainda estavam se organizando para começarem a atender), nos olharem estranho. — Por que você está chorando?

— Por que você está? – Ele devolveu e nós dois parecemos dois esquisitos, um tentando secar o rosto do outro, acabando por enfiar os dedos nos olhos e na boca alheia sem querer. Rimos de novo.

— O que fizemos com as nossas vidas? – Suspirei, deixando o microfone no seu lugar e me aproximando mais da ponta do palco, me sentando nela e olhando para o chão por dois segundos antes de negar com a cabeça e beber mais meia garrafa de cerveja.

— A vida não é a vida sem vida. – Ele se jogou do meu lado e eu franzi o cenho, o olhando divertido.

— Eu não entendi o que você falou, mas concordo plenamente. – Ergui minha garrafa e ele soltou um riso soprado, brindando comigo.

Nos jogamos para trás, deitando no palco enquanto tentávamos beber sem engasgar. Obviamente que não deu certo em todas as vezes e meu rosto inteiro estava molhado de álcool barato enquanto o dele estava por suas lágrimas de sofrimento de tanto rir de mim.

— Aí, chega. Você é uma péssima companhia. – Resmunguei, me sentando e franzindo o cenho para a cena a minha frente. — Quando foi que o bar encheu?

Sakuna se sentou também e ficamos observando as inúmeras pessoas de todos os tipos andando de lá para cá, rindo alto com seus amigos, dançando as músicas agitadas que tocavam em um limite aceitável, bebendo e comendo. O lugar era agradável mesmo lotado.

— Quer sair daqui? – Ele deixou a garrafa ao seu lado e pulou para o chão, bambeando antes de conseguir parar de pé. — Acho que se eu beber mais uma gotinha de álcool, vou dar Pt. – Um soluço escapou por sua boca, fazendo a situação ficar ainda mais engraçada.

— Fraquinho. – Debochei, mas na hora de pular para o chão, ele teve que me segurar e mesmo assim, quase caímos.

— Fraquinho. – Debochou de volta e eu sorri ao ver seu sorriso lindo.

Pagamos (ele pagou) a nossa conta nada barata e lutamos contra as pessoas para chegar até o lado de fora. A noite estava levemente fria mesmo para alguém bêbado e eu a praguejei, esfregando minhas mãos uma na outra e olhando para os lados, muito energético para pensar em querer voltar para uma cidade que não estava me fazendo bem no momento.

Olhares e Promessas - Versão TobiizuOnde histórias criam vida. Descubra agora